Programa de Privatizações atrai parcerias de empresas nacionais e estrangeiras
Angola está a dar primazia ao sector privado para liderar o desenvolvimento económico e para reforçar o papel deste segmento na economia desenvolve-se, desde 2019, um vasto programa de privatizações de activos, que antes pertenciam ao Estado.
Dados disponibilizados pelo Presidente João Lourenço, na sua intervenção, i ndicaram que j á foram concluídos 94 processos de privatização. Esta estratégia envolve mais de 150 activos em sectores como o das telecomunicações,
agricultura, serviços financeiros, hotelaria e turismo, da indústria, distribuição de combustível e várias
participações da empresa nacional de petróleo, a Sonangol, no ramo da prestação de serviços à industria petrolífera.
Este Programa, disse o Chefe de Estado, prevê ainda quando se entender oportuno, a privatização parcial da Sonangol, da Endiama e da TAAG, empresas de grande referência em Angola nos domínios dos hidrocarbonetos, dos diamantes e do transporte aéreo.
"Não tenho dúvidas que este Programa constitui uma grande oportunidade para uma cooperação frutífera e de elevada rentabilidade entre empresários angolanos e noruegueses, que certamente beneficiarão as economias dos dois países", garantiu.
João Lourenço disse considerar este Programa de Privatizações como uma via importante para fortalecer o sector privado do país, para tornar a economia mais eficiente e também para consolidar o processo de edificação da economia de mercado em Angola.
"Neste esforço de criar em Angola uma economia forte e diversificada, queremos atrair investidores da Noruega que tragam ao nosso país não só o capital financeiro e a tecnologia avançada, mas que tragam sobretudo o know-how que nos permita diversificar e aumentar com rapidez e eficiência a nossa produção interna de bens e de serviços", convidou.