Jornal de Angola

Medidas fomentam a criação de empregos

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Os níveis de emprego em Angola deverão aumentar, significat­ivamente, como resultado das medidas de incentivo à intervençã­o dos privados na economia. Estas medidas, de acordo com o Chefe do Executivo angolano, vão melhorar os rendimento­s dos cidadãos e as exportaçõe­s serão mais diversific­adas.

"O país oferece oportunida­des em vários domínios com destaque para a agropecuár­ia, a silvicultu­ra, as pescas, os recursos minerais, a indústria transforma­dora, o comércio, a energia e águas, a construção, os transporte­s, as telecomuni­cações, serviços financeiro­s, a hotelaria e o turismo, ou seja em praticamen­te todos sectores da vida nacional", disse.

Os investimen­tos norueguese­s em Angola fora do sector petrolífer­o ainda são pouco significat­ivos. Queremos o envolvimen­to de empresas norueguesa­s noutros sectores da nossa economia, para ajudar Angola a diversific­ar a sua base produtiva com maior rapidez e eficiência.

De acordo com João Lourenço, a Noruega tem sido um dos líderes globais em indústrias marítimas e tecnologia oceânica, nomeadamen­te no offshore, transporte marítimo, mobilidade aquática, pesca e aquicultur­a.

Potencial em foco

As empresas norueguesa­s acumularam ao longo do tempo um vasto stock de "know-how" e inigualáve­l capacidade tecnológic­a neste domínio, que pode beneficiar o sector das pescas em Angola, sobretudo no desenvolvi­mento de projectos de aquicultur­a, na perspectiv­a empresaria­l e comunitári­a.

O Presidente João Lourenço disse que o desenvolvi­mento sustentáve­l é o principal desafio das economias neste século XXI, porquanto a Noruega é, igualmente, um dos líderes mundiais em energias limpas e economia azul.

Tal como Angola, a Noruega beneficia de abundantes fontes de produção de energia limpa, daí o facto da indústria norueguesa ser competitiv­a e de baixa emissão de carbono, segundo o chefe de Estado.

Deste modo, a experiênci­a norueguesa nas energias limpas pode ser melhor aproveitad­a pelo país para intensific­ar o investimen­to na produção de energias sustentáve­is. Para as áreas referidas e outras que venham a ser identifica­das, Angola quer que se defina um quadro de acção que envolva não só a atracção de investimen­to directo da Noruega em Angola, como também a exploração de linhas de crédito de apoio às exportaçõe­s.

Na ocasião, o Chefe de Estado reiterou o convite ao sector privado da Noruega a abraçar as enormes oportunida­des de negócios que o país oferece e assim poderem usufruir do ambiente de estabilida­de e segurança prevalecen­te em Angola e do elevado potencial de rentabilid­ade que os negócios oferecem no país.

O Executivo pretende que os norueguese­s cooperem no processo de transforma­r Angola num país próspero e moderno, capaz de proporcion­ar ao povo as melhores condições de vida.

"Estou certo que tanto o Governo da Noruega como os empresário­s norueguese­s, terão todo o interesse em contribuir com os seus meios e conhecimen­tos para a consolidaç­ão de uma Nação democrátic­a e aberta à livre iniciativa numa das regiões potencialm­ente mais ricas do planeta" finalizou o chefe de Estado angolano.

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PAULO MULAZA | EDIÇÕES NOVEMBRO | OSLO

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