Indicadores apontam para abrandamento da economia
Os indicadores coincidentes para a actividade económica e para o consumo privado voltaram, em Outubro, a abrandar face ao mês anterior, em Portugal, informou, ontem, o banco central daquele país.
“Em Outubro, os indicadores coincidentes para a actividade económica e para o consumo privado voltaram a apresentar uma taxa inferior à do mês anterior, refere o Banco de Portugal (BDP) em comunicado.
No mês de Outubro, a taxa de variação homóloga do indicador para a actividade económica foi de 5,4 por cento (6,3 por cento em Outubro de 2021), abrandando face aos 5,7 por cento de Setembro. Já a variação homóloga do indicador para o consumo privado diminuiu de 2,9 por cento, em Setembro para 2,4, em Outubro. Em Outubro de 2021 tinha sido de 7,7 por cento.
Considerando o trimestre terminado em Outubro, as taxas de variação homóloga dos indicadores para a actividade económica e para o consumo privado foram de 5,7 e 2,9 por cento, respectivamente, o que compara com 6,0 e 3,5 por cento, pela mesma ordem, do trimestre terminado em Setembro.
Desde o início do ano, a taxa média de variação do indicador coincidente mensal para a actividade económica é de 6,6 por cento, enquanto a do indicador coincidente mensal para o consumo privado é de 5,1 (no mesmo período de 2021, a taxa média de variação destes indicadores foi de 3,5 e 4,9 por cento, respectivamente).
Os indicadores coincidentes procuram captar a evolução subjacente do respectivo agregado macroeconómico, pelo que não reflectem em cada momento a taxa de variação homóloga desse agregado. O BDP alerta que, nesta conjuntura, face às variações significativas nas séries usadas no cálculo dos indicadores coincidentes, são esperadas revisões mensais nestes indicadores superiores às habituais”.