Festival de cinema abre na quinta-feira
Filmes de animação e produção em línguas africanas
Acontece na quinta-feira, às 18h, no Wyza Anfiteatro, na Fundação Arte e Cultura, em Luanda, a cerimónia de abertura da primeira edição do Festival Internacional de Cinema Pan-africano de Luanda ( LUANDA PAFF 2022). Para a abertura, a organização agendou a apresentação de dois filmes, uma curta-metragem de ficção, intitulada "Dorlis", e uma longa-metragem, "A viagem de Talia/le Voyage de Talia" O Festival Internacional de Cinema PanAfricano de Luanda ( LUANDA PAFF) é um evento anual de cinema que decorre em Luanda, e que festeja o cinema angolano e pan-africano, exibindo filmes produzidos em África e na sua di á s pora a o r e dor do mundo, e tem como produtor e realizador o cineasta Ne Kunda Nlaba.
O projecto é da autoria do Instituto Pan-africano de Luanda-kongo Bizizi Academy, que segundo Ne Kunda Nlaba t udo começou em 2019, mas foi adiado por causa da pandemia da Covid-19.
Para esta primeira edição, será homenageado Óscar Micheaux, o primeiro cineasta negro da história, com a exibição de alguns filmes de sua autoria. Com a pretensão de uma periodicidade anual, o produtor almeja incluir na agenda de futuras edições nomes como Ousmane Semeble, Spike Lee e outras referências do cinema africano estão na agenda da produção.
Serão seleccionados cerca de 50 filmes com temática e produção africana e esperam-se filmes de curta ( menos de 49 minutos) e longa-metragem (mais de 50 minutos), com histórias de ficção e documentário. Das categorias em disputa, disse, destacam- se filmes de animação e produção em línguas africanas.
O produtor realçou dois prémios, o Kwanza Award e Kimpa Vita Award, o principal ou seja aquele que reunir a maior pontuação em todas as categorias e o segundo para os filmes inspirados em histórias de revolucionários africanos de forma a honrar o espírito heróico de líderes africanos.
O PAFF 2022 surge na sequência de iniciativas como o Festival de Burkina-faso e outros países africanos, assim como os que acontecem em Los Angeles, Toronto e outros pontos da diáspora africana. Para a realização, o Kongo Bizizi Academy conta com a parceria da Fundação Arte e Cultura.