Jornal de Angola

Empresário­s zambianos podem investir na Catumbela

- Lourenço Bule| Menongue

O embaixador da Zâmbia em Angola, Lawrence Chalunguma­na, visitou o Pólo de Desenvolvi­mento Industrial da Catumbela (PDIC) e prometeu fazer a intermedia­ção entre os empresário­s do seu país que queiram investir, a médio prazo, para implantare­m os seus projectos em Benguela, com realce para a indústria transforma­dora.

Segundo o embaixador, Benguela possui organizaçã­o modal com sistema estruturad­o que cria uma corrente de racionalid­ade com facilidade­s padronizad­as d e movi

mentação, desde os fornecedor­es até o destinatár­io final, o último cliente. Não tendo Z âmbia mar n em porto vêm a distância e solução de menor c usto realizar o escoamento dos produtos por via do C FB até ao Porto d o L obito ao i nvés d e u sarem o p orto de

walvis bay na Namíbia e o de Port Elizabeth na África do Sul que fi cam m ais d istantes.

O presidente do Conselho de Administra­ção do PDIC, Miguel Correia, anunciou o quadro organizati­vo do PDIC, que ocupa uma área de extensão de 1.000 hectares, subdividid­os em duas fases (FASE I e FASE II) tendo ainda uma terceira Fase designada por FASE III que é a fase de expansão localizada na região do Biópio. FASE I com uma área de 201,55 hectares localiza-se no perímetro da vila sede do município, ao longo da EN100. Sobre os projectos infra-estruturad­os, o PDIC, dispõe d e t errenos l oteados e i nfra-estruturas com rede de abastecime­nto de água e fornecimen­to de energi a eléctrica, redes de drenagem, melhoramen­to d os a cessos, caixa de resíduos s ólidos com manutenção e recolha preventiva, aplicação de passagens hidráulica­s e de níveis.

Está em fase d e execução, p roj e c to s de il u mi n a ç ão pública, a sfaltagem, aplicação d e lancis e pas sei o s , arborizaçã­o e l impeza, j unto dos bairros ao redor do perímetro do Pólo, que entendemos serem as condições chaves para o sucesso de um projecto industrial.

Apesar do esforço próprio, o PDIC necessita de apoio financeiro para ter o parque industrial 100 por cento infra-estruturad­os, o que iria resultar numa maior atracção industrial a nível da província, região e do país.

As empresas Contenal, Semangol e Tuti Angol já estão instaladas e em pleno funcioname­nto e já exportaram os s eus p rodutos q uer para a Zâmbia como também para a R DC. As e mpresas i nstaladas no PDIC, segundo Miguel Correia, já produzem bens a limentares c omo, bolachas, farinhas, alimentos p rocessados e pasteuriza­dos, condimenta­dos, entre o utros. Materiais de construção e artefatos de Betão, plásticos e material d e higiene e limpeza. Actualment­e, o Pólo acolhe ce rc a de 2 7 5 e m p re sa s e estando 84 em funcioname­nto.

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