Legado político e cultural do Poeta Maior foi destacado
O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, destacou sábado, em Caracas (Venezuela), o legado poético, histórico, cultural e político de António Agostinho Neto, primeiro Presidente da República de Angola, que transcende as fronteiras de Angola.
O governante falava na 18ª Feira Internacional do Livro (FILVEN), que encerrou ontem em Caracas, sob o lema: “Ler Descoloniza”. O evento coincide com a comemoração do centenário do nascimento de Agostinho Neto.
Segundo o ministro Filipe Zau, Agostinho Neto se empenhou na edificação de uma África liberta, próspera e pacífica, ao participar da luta dos países africanos da “Linha da Frente”.
Filipe Zau observou que pelo carácter universal da sua poesia, Agostinho Neto “é motivo de orgulho para todos os angolanos e não só, já que a mesma o coloca no quadro de honra dos pensadores da libertação de África”.
“O seu legado poético tem sido fonte de inspiração de incentivo à criatividade literária entre os autores nacionais, que vêm reproduzindo o imaginário e a identidade cultural das comunidades angolanas através do texto literário, dando assim origem ao surgimento de uma nova vaga discursiva”, exprimiu.
O evento contou, igualmente, com a participação do escritor Lopito Feijóo, que abordou sobre o facto de Agostinho Neto ser considerado o poeta maior de Angola.
A Feira Internacional do Livro da Venezuela, que encerrou ontem, contou com a participação de uma centena de escritores e autores que trocam experiências e partilha de ideias através de reuniões, debates, conferências e lançamentos de livros.