Jornal de Angola

Prestação da Selecção Nacional em números

- Teresa Luís | Dakar

Em seis jogos, a Selecção Nacional fez o pleno no Campeonato Africano das Nações (CAN), em andebol sénior feminino, ao somar igual número de vitórias, na prova disputada na cidade de Dakar, Senegal.

Com a conquista, a Federação Angolana de Andebol encaixou 25 mil euros, os Camarões 15 e o Congo dez mil, a serem entregues pela Confederaç­ão.

A caminhada das Pérolas começou com triunfo, 2917, diante da Argélia em partida referente ao Grupo A. Na segunda jornada, o combinado angolano despachou, 38-15, a estreante selecção de Cabo Verde. Na derradeira ronda, as comandadas de Vivaldo Eduardo derrotaram, 35-22, a República Democrátic­a do Congo. Nos quartos-de-final, Angola precisou de empenhar - se para vencer, por 29-24, a Tunísia.

No encontro das meiasfinai­s, coube ao “sete” nacional frustrar com a vitória, por 24-21, os propósitos do Senegal. A jogar em casa, as senegalesa­s acreditava­m estar em condições para destronar as campeãs africanas.

A vitória suada, forjada na raça e crença, silenciou o Pavilhão de Dakar, onde cerca de oito mil espectador­es apoiavam as Leoas. Com os Camarões, na final triunfo por 29-19, uma diferença de dez golos que permitiu às senhoras de ouro africanas jogarem mais relaxadas.

No cômputo geral, Angola marcou 184 golos e sofreu 118, médias de 30,6 e 19,6, por jogo. Na baliza, Marta Alberto foi a mais utilizada. Fez todos os jogos, seguida por Helena de Sousa e Teresa Almeida “Bá”.

Liliana Venâncio, na posição seis, mereceu mais vezes a confiança do treinador Vivaldo Eduardo. Estefânia Venâncio e Liliane Mário eram as opções imediatas.

Helena Paulo, eleita MVP do CAN, era a central titular. Isabel Guialo e Marília Quizelete, pela mesma ordem, também, deram o contributo que se esperava delas. Na ponta direita, Natália Kamalandua é a jogadora que mais vezes foi chamada a ocupar aquela posição específica, seguida por Dolores do Rosário. Natália Bernardo foi a aposta habitual do técnico na ponta esquerda, ao passo que Marcela Tati era a segunda opção. Juliana Machado foi a lateral direita mais utilizada no ataque. No sector defensivo, Wuta Dombaxi e Suzeth Matias foram os abonos de família. Magda Cazanga foi a lateral esquerda mais utilizada em todos os jogos. Stélvia Pascoal entrou em situações pontuais.

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