Parceiros europeus divididos sobre possíveis negociações
reagiu, ontem, às declarações feitas esta semana pelo antigo Primeiro-ministro britânico, Bóris Johnson, acusando este país de querer uma posição negocial na guerra que opõe russos e ucranianos.
As declarações que foram feitas durante uma conferência/jantar na capital portuguesa, Lisboa, organizado pela CNN Portugal, levou com que um dos porta-vozes do chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmasse que Johnson “não é o dono da verdade”.
“Sabemos que o ex-primeiro-ministro muito divertido sempre tem uma relação única com a verdade; este caso não é excepção”, disse o funcionário. Também o embaixador alemão na capital britânica, Londres, já rejeitou as declarações de Johnson.
Para além dos comentários, poucos surpreendentes contra a Alemanha, Johnson revelou, igualmente, que o Presidente francês, Emmanuel Macron, não acreditava na entrada da Rússia na Ucrânia.
que deixou recentemente a liderança do Partido Conservador, disse que no início da guerra na Ucrânia, os países da Europa Ocidental tinham visões diferentes sobre o que viria de facto a se passar na crise entre o Ocidente, mais Ucrânia e Rússia. “Conseguimos ver os grupos tácitos dos batalhões russos se acumularem perto da fronteira com a Ucrânia, mas os países tinham perspectivas muito diferentes”, esclareceu.
O antigo Primeiro-ministro britânico, defendeu que a Europa deve continuar a apoiar a Ucrânia ainda que a crise se acentue devido à guerra, embora se mostra compreensivo, relativamente às preocupações apresentadas por muitos europeus relativamente à chegada do Inverno no Hemisfério Norte.