Jornal de Angola

Nulo complica sonho do Uruguai na prova

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e Uruguai defrontara­m-se, ontem, na abertura das hostilidad­es no Grupo H, e fizeram mais um jogo mexido, mas que voltou a deixar o sentimento de desilusão no ar.

A entrada da Coreia foi impression­ante. Podemos usar mesmo a expressão “fartaram-se correr” nos minutos iniciais e isso pareceu surpreende­r a selecção do Uruguai. Agora, se há grupo de jogadores que não têm grandes problemas em aumentar a intensidad­e para igualar e ultrapassa­r a do adversário é este. Por isso, passados os primeiros 10/15 minutos, o jogo entrou no caminho que se imaginava. O Uruguai controlava a bola, tentava encontrar espaço para explorar a velocidade de Darwin, enquanto a bem organizada selecção da Coreia se mostrava confortáve­l em sair em velocidade, sempre que recuperava a bola. Apesar da qualidade individual dos jogadores da Celeste, foram muito poucas as oportunida­des de golo durante todo o jogo. Na primeira parte existiram as duas principais, com Darwin Núñez (falhou desvio numa boa jogada) e

Godín (cabeçada ao poste num canto) a serem os protagonis­tas.

Na segunda parte o estilo de jogo não se alterou muito, mas o ritmo conseguiu descer significat­ivamente. Os comandados de Paulo Bento estavam cada vez mais confortáve­is, tanto que, com o passar dos minutos, voltaram a mostrar que as transições ofensivas em velocidade são a principal arma e, em dois momentos, criaram algum perigo junto da baliza de Sergio Rochet . Por seu lado, o Uruguai continuava a estar amarrado e sem ideias, ainda que a entrada de Cavani tenha ajudado a equipa orientada por Diego Alonso a ter mais objectivid­ade e presença na área. As duas selecções acabaram por ter mais alguns lances de perigo, com destaque para Darwin que, num remate em arco, esteve perto de marcar, mas fomos percebendo que só um erro ou um lance fortuito poderia acabar com nulo e isso nunca aconteceu. A baliza da Coreia ainda viu uma bola a bater na parte exterior do poste (remate de Valverde) e Son criou perigo num remate de longe, mas não deixou de ser pouco.

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