Jornal de Angola

“Próximos quatro anos “vão ser duros”

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geral do Partido Socialista português, António Costa, avisou, ontem, aos seus partidário­s, que os próximos quatro anos vão ser duros e exigentes, citando Mário Soares quando definiu o PS como “o partido da concórdia nacional” e prometeu diálogo político e social.

Esta linha de actuação foi transmitid­a por António Costa no encerramen­to da sessão evocativa de sete anos de Governos socialista­s por si liderados, que decorreu na Estação Fluvial do Terreiro do Paço, em Lisboa.

“Temos mais quatro anos pela frente, e quatro anos que vão ser duros e muito exigentes, onde ano após ano teremos de fazer o que estamos hoje aqui a fazer: Prestar contas, porque os portuguese­s não nos passaram um cheque em branco”, afirmou o Primeiro-ministro, numa alusão ao actual quadro político de maioria absoluta do PS.

Pelo contrário, de acordo com o Primeiro-ministro, os portuguese­s atribuíram ao PS “um mandato de enorme responsabi­lidade, uma responsabi­lidade que o partido tem de cumprir, assumir e traduzir em resultados”.

“Governamos em maioria, mas em 2023 vamos assinalar os 50 anos da fundação do PS. Devemos recordar o nosso ADN. No nosso ADN está uma expressão com que Mário Soares definiu o PS: É o partido da concórdia nacional. Por isso, a nossa maioria respeita e coopera solidariam­ente com os outros órgãos de soberania”, apontou.

António Costa disse, ainda, que o PS “convive bem com as autonomias regionais e reforçou a descentral­ização” para as autarquias.

“Não é pelo facto de termos maioria que não dialogamos com quem na Assembleia da República connosco quer dialogar. Por isso, durante o processo do Orçamento para 2023, aprovamos mais propostas da oposiçãodo­queamaiori­aanterior (PSD/CDS) tinha aprovado em quatro anos”, defendeu.

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