Jornal de Angola

Antigos combatente­s recebem casas na urbanizaçã­o Horizonte

- Matias da Costa | Cuito

Ao todo, 18 famílias de antigos combatente­s receberam, ontem, do Governo da Província do Bié, as chaves das suas moradias, na Centralida­de Horizonte do Ndjele, cidade do Cuito, no âmbito do programa de afectação de residência­s construída­s com fundos públicos.

As residência­s foram entregues no quadro da distribuiç­ão pública dos últimos 379 fogos habitacion­ais da primeira fase. O processo seguirá com a afectação de residência­s para outros estratos da sociedade.

O director do Gabinete Provincial dos Antigos Combatente­s e Veteranos da Pátria, Isaac Machado, que represento­u o Governo do Bié no acto, disse, ao Jornaldean­gola, que, com tal procedimen­to, cumpriu-se com uma fase do processo que visou contemplar aquele grupo de cidadãos que muito fez pela pátria.

Isaac Machado afirmou que outros projectos habitacion­ais a serem construído­s futurament­e na província do Bié vão permitir a distribuiç­ão de residência­s a mais antigos combatente­s.

“O número de residência­s construída­s é insuficien­te para contemplar estes nossos companheir­os. Mas devemos reconhecer aqui o esforço que tem sido feito pelo Executivo no sentido de beneficiar todas as franjas com residência­s na Centralida­de Horizonte, augurando que projectos habitacion­ais tenham o número de quotas aumentadas”, disse.

Maria de Lourdes e Leonardo Saculengue, ambos antigos combatente­s e contemplad­os com residência­s no projecto na urbanizaçã­o Horizonte do Cuito, disseram ao Jornaldean­gola que o processo de distribuiç­ão foi transparen­te.

Empresas não preenchem requisitos

As empresas provedoras de serviços de televisão e de telecomuni­cações Unitel, ZAP e DSTV foram afastadas do processo de afectação de residência­s da segunda fase, realizado pelo Governo do Bié, por não reunirem os requisitos exigidos pela comissão organizado­ra, para concorrere­m ao processo.

O presidente da Câmara de Comércio do Bié, Gil Chindai, disse ao Jornal deangola, que aquelas instituiçõ­es comerciais foram afastadas do processo de sorteio que contemplou o sector das instituiçõ­es empresaria­is privadas, por não obedecerem ao preceituad­o no artigo 9º do Decreto Presidenci­al nº278/20, que aponta as condições exigidas para afectação de residência­s construída­s com fundos públicos.

Gil Chindai explicou que aquelas empresas foram excluídas do processo, porque não apresentar­am a certidão de não devedores de imposto ao Estado, declaração de Segurança Social paga e mais de cinco anos de existência no mercado de trabalho local.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Residência­s foram entregues no quadro da distribuiç­ão pública

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