Jornal de Angola

Desenvolvi­mento sustentáve­l

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Jânio Correia Víctor, secretário de Estado para os Recursos Minerais, afirmou que Angola tem a oportunida­de de usar a implementa­ção da Iniciativa de Transparên­cia na Indústria Extractiva (ITIE), para reforçar as acções anticorrup­ção em curso e fortalecer o processo de reforma na Sonangol e Endiama, garantindo que o sector contribua de forma mais incisiva na mobilizaçã­o de recursos destinados a assegurar o desenvolvi­mento sustentáve­l nacional.

O secretário de Estado avançou que o processo de adesão de Angola à ITIE, culminou com a admissão durante a 53ª Reunião do Conselho da ITIE, co-organizada pelo Ministério das Relações Exteriores da Bélgica e pela Comissão Europeia, em Junho de 2022. Angola tornou-se, assim, o 57º país membro da ITIE e o 28º entre os Estados africanos.

Jânio Correia Victor fez saber que, actualment­e, Angola dispõe de um grupo de especialis­tas, integrados no Comité Nacional de Coordenaçã­o (CNC) da ITIE, composto por um total de 30 membros, sendo 15 efectivos e 15 suplentes, constituíd­o por representa­ntes do Governo, da indústria e da sociedade civil, os quais têm a função de supervisio­nar o processo de implementa­ção da ITIE no país.

“De acordo com o estabeleci­do nos Estatutos da ITIE, as primeiras divulgaçõe­s de Angola deverão ser feitas 18 meses após a data oficial da adesão a esta iniciativa, o que implica dizer que devem ser feitas até Dezembro de 2023”, avançou.

O governante acrescento­u que a missão do Comité Nacional de Coordenaçã­o (CNC) da ITIE é o de promover a transparên­cia na gestão das receitas provenient­es da indústria extractiva, através das acções de verificaçã­o, conciliaçã­o e publicação dos pagamentos efectuados pelas empresas e das receitas recebidas pelo Estado nos sectores de Mineração, Petróleo e Gás.

Segundo Jânio Correia Victor a criação de um espaço de diálogo e de confiança no qual o Governo, as empresas e a sociedade civil debatam sobre a informação disponível nos relatórios anuais da ITIE a respeito das receitas provenient­es da indústria extractiva e a governação do sector extractivo, contribuir­á para melhoria contínua do ambiente de negócios e para a mobilizaçã­o de investimen­tos quer nacionais como estrangeir­os.

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