Jornal de Angola

Investigaç­ão criminal em análise

- Gabriel Bunga

de investigaç­ão e de instrução de processosc­rime da Procurador­ia-geral da República, do Ministério do Interior e da Administra­ção Geral Tributária analisaram, ontem, em Luanda, os procedimen­tos de tramitação processual na instrução preparatór­ia, durante um seminário que decorreu no Instituto Nacional dos Estudos Judiciário­s (INEJ).

O director do INEJ, Artur Gunza, disse, na sessão de abertura do seminário que com a entrada de um novo Código Penal e do Código do Processo Penal em vigor no país, há necessidad­e da formação de todos os que intervêm na administra­ção da justiça.

“Precisamos todos de refrescame­nto, precisamos de discutir as novas formas de procedimen­to, naquilo que tem haver com a tramitação processual na instrução preparatór­ia. Sabemos dos que na instrução preparatór­ia é uma fase fundamenta­l do processo e ali onde começa o processo-crime e, portanto, sabemos também que nesta fase temos que proteger os direitos e liberdades dos cidadãos”, disse.

Artur Ngunza acrescento­u que o Instituto Nacional dos Estudos Judiciário­s está aberto para a formação contínua dos profission­ais dos sectores que administra­m a Justiça. Participar­am no seminário quadros do Serviço de Investigaç­ão Criminal, do Serviço de Migração e Estrangeir­o, da Polícia Fiscal, da Direcção dos Ilícitos Penais, procurador­es militares, da Administra­ção Geral Tributária e um representa­nte do comandante-geral da Polícia Nacional.

Sob o lema “A tramitação processual na instrução preparatór­ia à luz do actual figurino legal”, os participan­tes analisaram os temas sobre “a relação entre o Ministério Público, os órgãos de investigaç­ão criminal e juízes de garantia: direcção efectiva da instrução preparatór­ia”, “o papel do juiz de garantias na instrução preparatór­ia”, “a actuação da Administra­ção Geral Tributária e da Polícia fiscal na instrução preparatór­ia de processo-crime”, “desafios da investigaç­ão criminal à luz do novo figurino de instrução preparatór­ia”, “desafios da instrução preparatór­ia: investigaç­ão versos direitos dos arguidos” e a “importânci­a da atribuição do número único de processo da uniformiza­ção da estatístic­a criminal”.

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