Jornal de Angola

Província regista baixa de casos de HIV/SIDA

- Carlos Paulino | Menongue

estão a r e duzir, no Cuando Cubango, apesar de a província registar um total de 1.625 novos casos positivos entre Janeiro e Outubro deste ano, considerou, ontem, em Menongue, a supervisor­a local do Programa de Prevenção e Combate da doença.

Maria de Fátima Matias explicou que os casos acima referidos resultaram em 31 óbitos, sendo que, no período em análise, foram testadas 25.538 pessoas.

A supervisor­a realçou que, do número de testados, foram diagnostic­ados 120 crianças, 311 mulheres grávidas e 1.194 adultos com casos positivos.

Neste período, 23 crianças nasceram de mães seropositi­vas que aderiram ao programa “Nascer livre para brilhar”, das quais 17 tiveram resultados negativos e seis positivos.

Maria de Fátima Matias fez saber que, neste momento, a instituiçã­o tem o controlo de 2.125 pessoas que estão a receber o tratamento do VIH/SIDA e 72 doentes que abandonara­m a assistênci­a médica e medicament­osa.

Ao comparar os dados de 2021, informou que, de Janeiro a Outubro, foram testadas 22.441 pessoas que resultaram em 1.824 casos positivos, 42 mortes e 173 doentes que abandonara­m o tratamento.

Sublinhou que, no período em referência, 123 crianças, 286 mulheres grávidas e 1.415 adultos testaram positivo. Acrescento­u que houve, também, o registo de 53 menores que nasceram de mães seropositi­vas com resultados negativos e três positivos.

Maria de Fátima Matias destacou que, apesar de se registar uma ligeira redução dos casos de VIH/SIDA, as autoridade­s sanitárias locais continuam a reforçar as campanhas de sensibiliz­ação nas unidades sanitárias, escolas, mercados, igrejas e nas comunidade­s, para a prevenção e combate da doença.

A supervisor­a provincial afirmou que todas as unidades sanitárias nos nove municípios do Cuando Cubango estão habilitada­s para fazer o teste rápido do VIH.

Stock de antirretro­virais

Maria de Fátima Matias garantiu que, neste momento, a província tem stock suficiente de antirretro­virais para atender aos pacientes que vivem com o VIH, não havendo, por isso, motivos para o abandono do tratamento.

Quanto aos casos que resultaram em mortes, a responsáve­l avançou que têm muito a ver com aqueles pacientes que abandonam o tratamento ou com os que preferem, antes, recorrer a medicament­os tradiciona­is.

Para inverter o actual quadro, que considerou ainda preocupant­e, disse que as autoridade­s sanitárias têm aconselhad­o os munícipes diagnostic­ados com o Vírus a optarem sempre pelo tratamento convencion­al da doença, através de antirretro­virais, que são seguros e grátis.

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NICOLAU VASCO | EDIÇÕES NOVEMBRO | CUANDO CUBANGO Cresce o número de pessoas a acorrer aos testes de HIV/SIDA

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