Operadores são esclarecidos sobre os financiamentos do BAD
de vários segmentos produtivos da província de Cabinda estão, doravante, mais esclarecidos sobre os procedimentos para a adesão ao financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), para os vários projectos inseridos no programa “Cadeia de Valores Agrícolas” em curso na província.
Os procedimentos para a adesão ao financiamento foram esclarecidos durante um worshop, promovido na segundafeira, pela secretaria provincial da Agricultura e Pesca, em parceria com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Na ocasião especialistas seniores do Departamento de Aquisição do BAD, elucidaram a classe empresarial local, sobre os critérios e procedimentos que estes deverão ter em conta antes de apresentarem as propostas de candidatura para o financiamento.
O secretário provincial da Agricultura e Pescas, André Fuca, disse que o workshop, serviu para suprir as dúvidas que os empresários locais tinham quanto a interpretação de regras que são aplicadas pelo Banco Africano de Desenvolvimento para concorrerem aos programas financiados por aquela inst i t uição financeira, que segundo referiu, contrariam às normas de Contratação
Pública aplicáveis no país.
“Foi muito importante para os nossos empresários estarem com os especialistas do departamento de Aquisições do BAD, para exporem as suas dúvidas e serem esclarecidos sobre as regras do Banco””, sublinhou.
Para o responsável máximo do sector da Agricultura na província, os operadores económicos locais têm se deparado com muitas dificuldades para cederem ao financiamento do BAD, pelo facto de “os critérios aplicados pelo Banco serem muito apertados”.
“Os critérios para a cedência do financiamento, aplicados pelo Banco são muito apertados, os empresários locais têm estado a encontrar enormes dificuldades na apresentação de candidaturas para a prestação e fornecimento de bens e serviços no programa
Cadeia de Valores Agrícolas que está a ser implementado pelo Governo da província, financiado pelo BAD num pacote global de 123 milhões de dólares”, reiterou.
O empresário Feliciano Tavares, do ramo de Comércio e Prestação de Serviço, louvou a iniciativa do BAD, pelos esclarecimentos prestados aos empresários da província, salientando que a partir de agora, estão mais lúcidos e capazes de participar nos concursos de financiamento promovidos por aquela instituição financeira.
Mateus Mazebo, é o outro empresário que não deixou de esconder a sua satisfação pela atitude pedagógica do banco. Disse que a ocasião permitiu os empresários a não voltarem a cometer os mesmos erros do passado.