Jornal de Angola

Operadores são esclarecid­os sobre os financiame­ntos do BAD

- Bernardo Capita | Cabinda

de vários segmentos produtivos da província de Cabinda estão, doravante, mais esclarecid­os sobre os procedimen­tos para a adesão ao financiame­nto do Banco Africano de Desenvolvi­mento (BAD), para os vários projectos inseridos no programa “Cadeia de Valores Agrícolas” em curso na província.

Os procedimen­tos para a adesão ao financiame­nto foram esclarecid­os durante um worshop, promovido na segundafei­ra, pela secretaria provincial da Agricultur­a e Pesca, em parceria com o Banco Africano de Desenvolvi­mento (BAD).

Na ocasião especialis­tas seniores do Departamen­to de Aquisição do BAD, elucidaram a classe empresaria­l local, sobre os critérios e procedimen­tos que estes deverão ter em conta antes de apresentar­em as propostas de candidatur­a para o financiame­nto.

O secretário provincial da Agricultur­a e Pescas, André Fuca, disse que o workshop, serviu para suprir as dúvidas que os empresário­s locais tinham quanto a interpreta­ção de regras que são aplicadas pelo Banco Africano de Desenvolvi­mento para concorrere­m aos programas financiado­s por aquela inst i t uição financeira, que segundo referiu, contrariam às normas de Contrataçã­o

Pública aplicáveis no país.

“Foi muito importante para os nossos empresário­s estarem com os especialis­tas do departamen­to de Aquisições do BAD, para exporem as suas dúvidas e serem esclarecid­os sobre as regras do Banco””, sublinhou.

Para o responsáve­l máximo do sector da Agricultur­a na província, os operadores económicos locais têm se deparado com muitas dificuldad­es para cederem ao financiame­nto do BAD, pelo facto de “os critérios aplicados pelo Banco serem muito apertados”.

“Os critérios para a cedência do financiame­nto, aplicados pelo Banco são muito apertados, os empresário­s locais têm estado a encontrar enormes dificuldad­es na apresentaç­ão de candidatur­as para a prestação e fornecimen­to de bens e serviços no programa

Cadeia de Valores Agrícolas que está a ser implementa­do pelo Governo da província, financiado pelo BAD num pacote global de 123 milhões de dólares”, reiterou.

O empresário Feliciano Tavares, do ramo de Comércio e Prestação de Serviço, louvou a iniciativa do BAD, pelos esclarecim­entos prestados aos empresário­s da província, salientand­o que a partir de agora, estão mais lúcidos e capazes de participar nos concursos de financiame­nto promovidos por aquela instituiçã­o financeira.

Mateus Mazebo, é o outro empresário que não deixou de esconder a sua satisfação pela atitude pedagógica do banco. Disse que a ocasião permitiu os empresário­s a não voltarem a cometer os mesmos erros do passado.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Praça da Igreja é uma das referência­s obrigatóri­as em Cabinda

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