“A NATO continuará apoiar a Ucrânia”
Material médico, combustível e equipamentos diversos destinados a garantir a sobrevivência dos civis durante o Inverno foram, recentemente, entregues à Ucrânia
NATO, Jens Stoltenberg, garantiu, ontem, que a Aliança Atlântica não irá recuar no seu apoio à Ucrânia, apelando aos parceiros para que disponibilizem ajuda adicional ao país invadido pela Rússia, numa altura em que o Inverno se aproxima a passos largos.
As declarações de Stoltenberg, citadas pela Reuters, foram proferidas numa altura em que os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO se encontram reunidos em Bucareste, na Roménia, para discutir a intensificação da ajuda militar e humanitária à Ucrânia.
Material médico, combustível e equipamentos diversos destinados a garantir a sobrevivência dos civis durante o Inverno foram, recentemente, entregues à Ucrânia, como parte de um pacote de assistência da NATO que Jens Stoltenberg pretende ainda robustecer.
“A NATO continuará a apoiar a Ucrânia durante o tempo que for necessário. Não recuaremos”, assegurou o secretário-geral da Aliança Atlântica, num discurso em Bucareste.
Numa altura em que já não se registam, há largas semanas, grandes avanços das tropas russas no terreno de batalha, Jens Stoltenberg quis ainda destacar que a única forma de se alcançarem as condições necessárias para dar início a uma negociação com o Kremlin passaria pela existência de evidentes conquistas ucranianas.
Os comentários do secretário-geral da NATO foram ecoados por vários ministros representantes de países que fazem parte da Aliança Atlântica, aos quais se juntaram também a Finlândia e a Suécia, países que aguardam pela plena adesão a esta organização de cariz militar.
“Os próximos meses serão um grande teste para todos nós. Para a Ucrânia é existencial, para nós é moral. Devemos continuar a ajudar a Ucrânia enquanto f or necessário”, considerou Rastislav Kacer, ministro dos Negócios Estrangeiros da Eslováquia.
A propósito deste tema, um diplomata europeu sénior acrescentou: “Vai ser um Inverno terrível para a Ucrânia, por isso estamos a trabalhar para reforçar o nosso apoio para que seja resistente”.
A Alemanha, que detém a presidência do G7, agendou já uma reunião deste grupo à margem do encontro de ministros da NATO.