Jornal de Angola

Clássico marcado por casos insólitos

- António Cristóvão

entre o Petro de Luanda e 1º de Agosto disputado, ontem, foi marcado por casos insólitos no interior e exterior do Estádio 22 de Junho, no bairro Rocha Pinto, em jogo referente à décima j ornada do Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão, Girabola'2022/23.

Depois do apito para o final de jogo, o guarda-redes Hugo, do Petro, insurgiu-se contra o avançado Dago (1º de Agosto) pela forma como festejou o triunfo. Houve intervençã­o da Polícia Nacional e das equipas técnicas para se evitar a via de factos.

Durante o tempo regulament­ar, houve, também, trocas de mimos entre os bancos dos suplentes, com realce para o lado tricolor que levantava-se constantem­ente para discutir uma decisão do árbitro.

Ao contrário das bancadas, onde as duas claques foram colocadas em locais opostos e disciplina­das. Os adeptos militares ocuparam o topo Norte e os tricolores ficaram na Zona Sul do Estádio 22 de Junho, para se evitarem desfeitas entre os admiradore­s das equipas.

O golo do triunfo anotado por Bito, aos 90+7' minutos, deixou ao delírio os adeptos militares que festejaram com júbilo nas bancadas.

Um profission­al da Televisão Pública de Angola foi ameaçado com uma suposta arma de fogo no interior do Estádio 22 de Junho, por um indivíduo não identifica­do quando impediu o jornalista de filmar o final da partida.

A situação provocou uma zanga entre os profission­ais da estação de TV na porta para a entrada e saída dos jornalista­s.

Eram, exactament­e, às 15h00, e o recinto já se apresentav­a apinhado de gente no interior do estádio, enquanto alguns incautos procuravam incansávei­s pelos ingressos.

No exterior, era visível os admiradore­s das equipas vestidos uns de amarelo e outros de vermelho e preto. A entrada foi pacata e sem as habituais algazarras.

Os adeptos do Petro apresentar­am-se, subjectiva­mente, em maior número no Morro Bento, devido às cores amarelas mais vistosas no terreno de jogo.

A equipa de arbitragem, chefiada por José Chitunda, coadjuvado pelos juízes assistente­s Estanislau Guedes e Ivanildo Lopes t iveram imenso trabalho para apitar e controlar o jogo, com destaque na segunda metade.

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