Crimes cibernéticos
O procurador-geral da República, Hélder Pitta Groz, indicou, ontem, em Luanda, que ao nível da instituição que dirige tudo está a ser feito com vista à implementação de um combate cerrado contra os crimes cibernéticos.
Ao nível do cibercrime e prova digital, informou que os membros da CPLP, com excepção de Portugal e Brasil, não estão ainda alinhados para o desafio, argumentando a falta de “i nvestimentos avultados” e especialização dos magistrados na matéria.
Contudo, acrescentou, na PGR estão a ser introduzidos alguns aspectos para que a instituição esteja mais por dentro da matéria.
No discurso de boas-vindas, na cerimónia de abertura do Encontro dos Procuradores Gerais da República da CPLP, o magistrado realçou a necessidade da preservação do meio ambiente, salientando que sempre que a Procuradoria Geral da República recebe dos cidadãos e associações denúncias contra crimes ambientais tem agido em conformidade com a legislação em vigor no país.
Realçou que as queixas não resolvem os problemas. Recomendou, por i sso, a intensificação das campanhas de sensibilização da sociedade contra os crimes ambientais, não apenas nas escolas, como ao nível de outras instituições.
Sublinhou que o Encontro dos Procuradores Gerais da CPLP decorre no quadro da necessidade da preservação do meio ambiente, salientando que as reflexões incidem nas vertentes preventiva e coerciva.
As individualidades dos países da comunidade presentes no evento, incluindo especialistas angolanos versados nas questões ambientais, prestam contribuições sobre os diferentes temas, tudo em prol da preservação da natureza.