Quadros qualificados
Hoje o país orgulha-se de ter dentro do Programa Espacial Nacional técnicos qualificados e certificados, com capacidade para trabalhar em qualquer Agência Espacial do mundo.
“É um facto que deve orgulhar a todos. Porque há dez anos, quando começamos esse projecto, não tínhamos essa capacidade. Esse programa baseia-se nos objectivos a longo prazo”, disse. Acrescentou que o mesmo está orientado no quadro da Agenda 2030 das Nações Unidas, tendo uma componente muito forte naquilo que é a utilização do espaço para fins pacíficos.
A Agenda 2030 das Nações Unidas, lembrou, apresenta no seus paradigmas, um aspecto muito importante que tem a ver com o investimento na utilização do espaço para o desenvolvimento da humanidade.
A meta final com o Angosat- 2, pontualizou, é o desenvolvimento do país nas suas mais variadas vertentes, espelhadas naquilo que são os principais eixos e objectivos, a longo e médio prazo do Plano de Desenvolvimento Nacional.
Homenagem aos engenheiros
O ministro aproveitou a ocasião para homenagear os engenheiros e a equipa técnica envolvida no processo, pelos sacrifícios consentidos. “A equipa que esteve sempre sob liderança do director da GGPN, engenheiro João Zolana, a directora adjunta do Centro da Funda.
“Esses são os nossos bravos guerreiros, que de dia e noite, sábados, domingos e feriados, com sol ou chuva, assim como no inverno rigoroso da Rússia e do Cazaquistão, nunca baixaram a cabeça. Com a sua dedicação, conseguimos estar aqui e assinar a recepção do Angosat -2”, concluiu o ministro Mário Oliveira.