Jornal de Angola

Associação das indústrias têxteis realça os números

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O sector têxtil e confecções de Angola produz, anualmente, mais de 400 milhões de peças de vestuário, informou o presidente da Associação das Indústrias Têxteis e Confecções de Angola (AITECA).

Luís Contreiras testemunho­u, na quarta-feira, em

Luanda, a “Rodada de Negócio no Sector Têxtil”, evento realizado à margem da inauguraçã­o de uma linha de produção da Palm Confecções, no Pólo Industrial de Viana.

Na ocasião, o presidente da Associação das Indústrias Têxteis e Confecções de Angola (AITECA), Luís Contreiras, realçou que a produção global de peças é feita pelos 300 associados controlado­s. Constituem principais associados da AITEC, micro, pequenas e médias empresas nacionais.

Fruto do relançamen­to do sector, nos últimos dois anos, e dos grandes desafios estratégic­os, traçados pelo Executivo e o empresaria­do, no próximo mês (Janeiro de 2013), vai ser criada uma comissão multissect­orial de trabalho, a ser integrada por membros da AITECA, representa­ntes do Ministério da Economia e Planeament­o, através do INAPEM e do Ministério da Indústria e Comércio.

As referidas equipas terão como missão fazer um estudo profundo do mercado têxtil a nível das 18 províncias do país, principais constrangi­mentos, valências, entre outros aspectos, que permitem o alavancar do mesmo.

“O foco será aferir, na base, qual é a verdadeira capacidade de produção i nterna bem como o que sector dispõe em termos de oportunida­des e produção”, esclareceu.

De acordo com Luís Contreiras é bem verdade que o país não tem ainda uma variedade extensa de produção, mas já está em condições de começar a fabricar quantidade­s em grande escala, o que constitui uma boa notícia para quem dependeu 100 por cento de importaçõe­s.

No que toca ao processo de importação de material para acabamento­s de peças, n o c a s o e s p e c í fi c o d a Empresa Palm Confecções, os gastos rondam em cerca de 10 milhões de dólares de seis em seis meses.

Os custos de importação, segundo avançou, é fruto do elevado consumo que, actualment­e, atingiu uma alta dimensão no mercado interno.

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