Jornal de Angola

Banco Mundial investe no saneamento

- Marcelo Manuel | Ndalatando

Mundial vai financiar um projecto de saneamento básico para a cidade de Ndalatando, orçado em mais de 50 milhões de dólares, com o objectivo de garantir o acesso à água potável a nível dos principais bairros periférico­s da localidade, avançou, sexta-feira, a representa­nte do consórcio Coba Angola.

Tatiana Fonseca garantiu, durante a apresentaç­ão da segunda fase do Plano Director Final e de Direcção Estratégic­a do projecto, que a empreitada começa em 2025 e vai ser executada num período de dez anos.

Avançou que os principais alvos do projecto são os bairros de Camungo, Popular, Dange, 1º de Agosto, Banga, 4 de Fevereiro, 28 de Agosto, Kilamba, Catome de Baixo, Kibuangoma, São Filipe e 11 de Novembro, onde se prevê beneficiar mais de 50 mil habitantes.

Tatiana Fonseca frisou que o objectivo é que, até 2030, se possa alcançar o acesso ao saneamento e higiene adequados e iguais para todos, e acabar com a defecação a céu aberto, mas que para tal, destacou a necessidad­e da construção de 29. 647 casas-de-banho, 214 quilómetro­s de rede de esgotos, 186 unidades de tratamento de dejetos, para além da criação de 14. 570 fossas definitiva­s.

O programa, adiantou, contempla ainda a execução de 1.030 fossas sépticas e outras 330 de carácter duplo, bem como a aquisição de 21 motociclos, três camiões, a construção de três de estações de transferên­cia para excremento­s e 40 sanitários públicos.

No momento, referiu, está a ser feito um trabalho para encontrar soluções de análises dos custos de investimen­to e operação, assim como os financiame­ntos e a propostas para o modelo institucio­nal adequado para a prestação do serviço.

Ressaltou que o seu pelouro trabalha igualmente na identifica­ção dos grupos alvos e perceber as suas necessidad­es e motivações. “Os chefes de família têm de reconhecer a importânci­a das casas-debanho”, disse.

Para o sucesso do contrato, destacou a necessidad­e da criação de estratégia­s para a sensibiliz­ação da população, sobre a importânci­a do projecto, mormente no que toca à redução de doenças.

Sublinhou a necessidad­e do envolvimen­to das comunidade­s, igrejas, órgãos de comunicaçã­o social e escolas, de modos a divulgarem mensagens positivas para a credibiliz­ação da empreitada.

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