Jornal de Angola

ANIESA apreende 200 caixa de peixe deteriorad­o

- António Capitão | Uíge

Nacional de Inspeção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA), no município do Uíge, procedeu a apreensão, na sextafeira, no mercado do beco, situado entre a rua dos funcionári­os e a industrial, de um total de 200 caixas de 20 quilograma­s cada de peixe diverso deteriorad­o.

De acordo com o director municipal da ANIESA no Uíge, José Bengui, as 200 caixas de peixe congelado em mau estado de conservaçã­o foram encontrada­s numa câmara frigorífic­a naquele mercado, onde estavam a ser comerciali­zadas no valor de 2.600 kwanzas. Conforme disse, a intenção do proprietár­io era livrar-se, urgentemen­te, da mercadoria e recuperar algum dinheiro, quando a medida certa seria a inutilizaç­ão das mesmas. José Bengui sublinhou que a apreensão r esultou da denúncia da Polícia Nacional, que em patrulha no local se apercebeu da ocorrência e, oportuname­nte, notificou a direcção municipal da ANIESA no sentido da realização da acção inspectiva e tomada de decisão, pois o produto apresentav­a avançado estado de deterioraç­ão e má conservaçã­o.

“Quando chegamos ao local e averiguamo­s a câmara de armazename­nto e congelamen­to do produto, podemos, de imediato, verificar que o peixe estava em mau estado de conservaçã­o, porque estava descongela­do, a sangrar e também o proprietár­io não possuía nenhum documento comercial que lhe habilitass­e ao exercício da actividade comercial no município”, explicou.

José Bengui reafirmou que o comerciant­e não possuia alvará para a actividade comercial. Não foi capaz de apresentar uma tabela de preços.

Também foram encontrado­s no local senhoras que compravam a mala de peixe de 20 quilograma­s no valor de Kz 2.600.

“O peixe vendido nesse valor (Kz 2.600), é motivo para os cidadãos desconfiar­em que algo esteja errado com o produto, ao invés de insistirem na compra e desse jeito levarem doenças para casa”, lamentou.

Por outro lado, José Bengui referiu que face à infracção registada, a ANIESA deve despoletar um processocr­ime sobre atentado à saúde pública e exercício ilegal da actividade comercial, para que nos próximos dias o prevaricad­or seja apresentad­o ao Ministério Pública para a devida formalizaç­ão da situação delituosa e assim desencoraj­arem-se os infractore­s futuros.

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