Extremo Cristiano Xavier recupera satisfatoriamente
Cristiano Xavier, extremo do Petro de Luanda-b, de 24 anos, 2.02 metros de altura, recupera satisfatoriamente, numa das clínicas da capital, depois de ter caiu inanimado durante o jogo da 26ª jornada do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol, em que a sua equipa defrontou o Interclube. A situação provocou pânico e a interrupção do duelo, numa altura em que o mesmo registava uma igualdade no placar a 48 pontos.
Segundo o vice-presidente para o basquetebol do Interclube, Edson Quixito, o jovem atleta já saiu do coma induzido e respira sem ajuda de aparelho, estando fora de perigo, mas deve continuar sob os cuidados médicos.
“O Cristiano Xavier está a evoluir. Já saiu do coma e, neste momento, respira pelas vias normais. Eu, o chefe departamento do basquetebol do Petro de Luanda, bem como alguns atletas e o corpo médico das duas equipas, estivemos presentes no hospital, das 20 às 23 horas. Ele teve uma paragem cardíaca, tendo deixado de respirar por alguns minutos. Por esta razão, teve que ser internado numa das clínicas da capital. Segundo os médicos, o Cristiano Xavier não teve uma paragem cardíaca mas uma epilepsia, que acredito que os médicos saberão dar tratamento. Tivemos uma noite muito agitada por causa desta situação, mas acredito que tudo vai correr bem e logo o atleta estará no seio familiar”, disse o dirigente.
Adilson Dulo, agente do atleta, garantiu que o seu agenciado está fora de perigo, mas deve continuar sob observação da equipa médica, até ao dia de receber alta.
O extremo teve uma queda quando faltavam oito minutos para o fim do terceiro quarto da partida, no pavilhão 28 de Fevereiro. Caiu numa altura em que efectuava lances livres e com a partida empatada a 48 pontos.
Na altura, Cristiano Xavier tinha já marcado 12 pontos. Com susto nos dois bancos de suplentes e dos espectadores presentes, o atleta foi retirado da quadra quase quatro minutos depois e levado para uma unidade hospitalar.
A falta de corpo médico bem como do Instituto de Emergências Médicas de Angola (Inema) nos pavilhões têm sido recorrentes, bem como a ausência de uma ambulância para acudir situações do género, e quando existe a ambulância a mesma não dispõe de materiais suficientes para atender os primeiros socorros.