MPLA está atento aos problemas sociais
O secretário do Bureau Político do MPLA para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Pedro de Morais Neto, defendeu, ontem, em Luanda, que se continue a mitigar a problemática ligada à protecção social dos combatentes que lutaram pela Independência do país.
Falando à imprensa depois de uma visita de constatação à Federação dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria de Angola (FACVPA), Pedro de Morais reconheceu que é um processo que deve ser repensado, pelo facto da exiguidade da pensão não resolver os problemas desta franja da sociedade.
“Os antigos combatentes, até aos dias de hoje, vivem situações não regularizadas que merecem a preocupação das estruturas que tomam as decisões”, disse o dirigente
político, acrescentando que a Federação dos Antigos Combatentes tem feito um bom trabalho com as 30 associações já congregadas.
Pedro de Morais Neto realçou as prioridades do seu partido, apresentadas nas eleições gerais de 24 de Agosto de 2022, assumindo que foram dados passos significativos em relação à legislação que defende a protecção social dos antigos combatentes, e que se continue a organizá-los em cooperativas para facilitar o atendimento das preocupações.
“O atendimento colectivo dos antigos combatentes é um processo que já funciona, restando apenas o acompanhamento individual, que
ainda regista um fraco atendimento”, sublinhou.
A necessidade de habitação é um dos problemas com que se depara a classe, tendo o dirigente apelado à compreensão dos antigos combatentes.
Ludgério Pelingaga, presidente do Conselho Directivo da Federação dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, disse que a importância da organização deve ser vista e compreendida em dois sentidos: por um lado, como forma de organização social, e, por outro, como parceiro social estratégico do Estado, porque constitui um espaço privilegiado para o exercício da cidadania.