Obras integradas resolvem os principais problemas das vias e da macrodrenagem
Decorrem, igualmente, trabalhos de tapa buracos, que fazem parte das preocupações do Governo Provincial de Benguela, de modo a garantir uma melhor transitabilidade a nível da zona urbana
A implementação, com êxito, do Programa das Infra-estruturas Integradas, em curso na província de Benguela, permitiu, até segunda-feira, numa primeira fase, resolver já os principais problemas das vias e da macrodrenagem que afligiam os municípios de Benguela e do Lobito.
O vice-governador para o sector Técnico e de InfraEstruturas, Adilson Gonçalves, fez o anúncio à imprensa no fim da 1ª Reunião Ordinária do Governo Provincial de Benguela, realizada segunda-feira, sob orientação do governador Luís Nunes. O vice disse que ao nível da macrodrenagem foi feito “um trabalho de vulto”.
Adilson Gonçalves acrescentou que na cidade do Lobito foi possível voltar a colocar a interligação de todos os canais do município, como resultado do trabalho desenvolvido, consubstanciado, também, na limpeza profunda para o escoamento normal das águas de drenagem pluvial.
As intervenções prioritárias, salientou o vicegovernador, permitiram a interligação das principais vias, há muito separadas da entrada e saída do município do Lobito com outras cidades. O governante destacou a avenida Sócrates de Bastos, que permite a entrada e a saída do Lobito para as outras cidades, mas que estava em péssimas condições.
“A nível do Programa das Infra-estruturas, começamos por resolver, numa primeira fase, os problemas que mais afligiam os municípios, quer de Benguela, quer do Lobito”, disse, frisando que na macrodrenagem f oi f eito “um grande trabalho”.
O vice-governador particularizou a cidade do Lobito, considerada a principal sala de visita do país, explicando que, mediante as obras, se voltou a colocar a interligação de todos os canais do município e fez-se o reperfilamento, o que assegura o escoamento normal das águas da chuva.
Ainda no Lobito, salientou Adilson Gonçalves, se fez a intervenção nas avenidas Salvador Correia e Silveira Pereira, no bairro da Caponte. Para o governante, tais ruas eram das que mais afligiam os munícipes.
Depois das intervenções feitas, reiterou, está-se na fase de preparação, visando a intervenção na principal rua da Avenida do Compão, no Lobito, que, actualmente, é dos maiores problemas do município em termos de piso e da macrodrenagem.
Segundo o vice-governador, esta intervenção vai abranger a questão das águas residuais na zona do Compão, que está abaixo do nível médio das águas do mar, o que faz com que a circulação das águas subterrâneas seja “muito grande”. Adilson
Gonçalves considerou o nível freático na zona do Compão “muito grande” e os sistemas de recolha de águas residuais tradicionais (fossas sépticas) deixaram de funcionar por saturação dos solos.
“É preciso completar o sistema de recolha de águas
residuais que, no Lobito, já existe. Está situado no bairro do 28 da Caponte”, defendeu, assegurando que a acção vai ser completada.
Para o governante, o trabalho da recolha de águas residuais tradicionais é um projecto separado das obras
das infra-estruturas, mas os organismos afins estão a negociar com a Direcção Nacional de Águas, para que se consiga antecipar algumas acções e combinar com as outras a executar pelo Programa das Infra-estruturas Integradas.
As infra-estruturas integradas de Benguela, elucidou Adilson Gonçalves, estão muito versadas no sistema de recolha de águas pluviais, para depois se fazer a melhoria do pavimento, incluindo a execução dos lancis, passeios, arborização e outros equipamentos sociais, como os jardins.
Adilson Gonçalves informou que, para o município do Lobito, existem muito mais acções.
Acções em Benguela
Relativamente à cidade de Benguela, Adilson Gonçalves destacou os trabalhos desenvolvidos nas avenidas Governador Sousa Coutinho, Silveira Pereira e a Celestino Madeira, esta última vulgo Estrada da Max.
“Estas ruas eram das piores estradas que tínhamos aqui no município de Benguela, mas com uma importância muito grande, porque é através delas que é feito o trânsito rodoviário pesado, apesar do fluxo do trânsito de ligeiros”, esclareceu o vice-governador.
Adilson Gonçalves apontou, também, os trabalhos de profundidade que estão a ser desenvolvidos na Avenida 31 de Janeiro, considerada, igualmente, uma das principais do município de Benguela, além da Avenida Damas Mora.
De acordo com o vicegovernador, para o caso da Avenida Damas Mora, é, também, outra via com uma relevância, porque faz “no fundo” a ligação da zona urbana com a periurbana da cidade de Benguela e, ainda, tem a ligação com uma das principais zonas comerciais do mesmo município.
“Aquela zona tem um fluxo de veículos, quer pesados, quer ligeiros, também muito grande”, informou, salientando que são obras que, dentro dos próximos dias, deverão ser concluídas e darão a possibilidade de se começar os trabalhos nas outras avenidas.
“Estas vias referenciadas são as que exigiram de nós um maior volume de trabalho, quer a nível da macrodrenagem, quer da construção do próprio pavimento”, esclareceu, frisando que as outras ruas, longe de serem as menos exigentes, vão ser tratadas de uma forma muito mais simples do que as anteriores, com excepção à Avenida Fausto Frazão, que, também, será alternativa para ter um sistema de recolha de águas pluviais.
“Asobrasnospróximostempos, depois de concluirmos esta avenida que acabei de mencionar, conhecerão, também, outra celeridade”, adiantou.
“A nível do Programa das InfraEstruturas, começamos por resolver, numa primeira fase, os problemas que mais afligiam os municípios, quer de Benguela, quer do Lobito”