Detalhes técnicos e tácticos na pauta do 1º de Agosto

Os aspectos físicos, técnicos e tácticos, com nuances ofensivas e defensivas, marcaram, ontem, a preparação do 1.º de Agosto, no campo do ex-ri/20, primeira sessão de treinos visando o clássico de amanhã, às 18h, no Estádio 11 de Novembro, diante do Petro de Luanda.

Durante a sessão, os militares dedicaram, também, especial atenção às movimentações em campo, desmarcações e a finalização. Embora estejam focados no encontro, algumas contrariedades são visíveis no seio dos rubro e negros.

A recuperar de uma lesão, o médio Bruno desfalca a equipa no clássico, enquanto o capitão Bobó já está a treinar com o colectivo, depois de debelar a mazela e falhar os últimos quatro jogos do conjunto dagostino.

O central entra nas opções para a visita ao arqui-rival, em que pode regressar a fazer dupla com Bonifácio ou Venâncio. Por ter visto o cartão vermelho na ronda anterior, o lateral esquerdo Mabelé fica de fora do desafio, sendo que para o seu lugar a solução pode estar em Paizo.

Sem hipóteses para chegar ao título, os vice-campeões encaram o encontro com bastante motivação, pois não querem fazer parte da festa dos tricolores, que partilham a liderança do campeonato com o Sagrada Esperança.

O conjunto orientado por Filipe Nzanza ambiciona vencer o clássico, somar o máximo de pontos possíveis na recta final do Girabola e lutar para ficar na quinta posição, pois o quarto lugar, ocupado pelo Kabuscorp do Palanca, afigura-se uma missão muito difícil.

O avançado Obed Mayamba assumiu a artilharia dos militares, com 10 golos, na jornada passada, mais um em relação a Dago e almeja festejar no dérbi dos dérbis. Os dois jogadores estão motivados e serão setas apontadas à baliza de Hugo.

Na primeira volta, no relvadodo Estádio dos Coqueiros, o empate a um golo selou o resultado, mas a utilização irregular do médio Bruno fez com que os militares perdessem o jogo, por 3-0, na secretaria. O amargo de boca pela forma como perderam faz com que a formação do Rio Seco queira tirar a prova dos noves neste desafio de resultado imprevisível, por se tratar dos dois emblemas com mais títulos no Girabola, em que os rubro e negros somam 13 e os tricolores 17 conquistas.