Cidade do Soyo mais iluminada
Suzana Pedro Angelina tem mais de 40 anos de idade. É natural do Soyo. Reside nos arredores da sede municipal, no Bairro da Garra, que, até terça-feira, estava privado do fornecimento de energia eléctrica, tanto pública quanto domiciliar.
A munícipe disse à reportagem do Jornaldeangola que sempre acreditou que um dia o bairro da Garra e outros teriam energia da rede pública e a população, grande parte com contrato com a Empresa Nacional de Distribuição de Energia (ENDE), deixaria de depender de fontes alternativas. Para felicidade de S uzana Pedro Angelina e moradores da cidade do Soyo e arredores, esse dia chegou.
Quarta- feira, ficaram concluídos os trabalhos de montagem de um poste de transformação de 40 KVA, que vai reforçar o de 20, para aumentar e melhorar o fornecimento de energia eléctrica.
O administrador municipal adjunto para a Área Técnica disse que, doravante, Soyo passa a ter disponíveis 60 KVA, o que corresponde a 48 Megawatts de potência activa, para abastecer os bairros periféricos e projectos em curso.
Adelino Kai explicou que os técnicos da ENDE, da Efacec e da Administração Municipal concluíram os trabalhos em dez dias, com acções que visam evitar as descargas eléctricas, tendo anunciado, para breve, a troca de um transformador de 20 para 40 KVA, para que a cidade do Soyo possa contar com 80 KVA, o que vai corresponder a 72 Megawatts.
A montagem do transformador, sublinhou, constitui um ganho para os consumidores e indústrias que estão a surgir, como a fábrica de fertilizantes, a refinaria, o novo consórcio de gás e a Centralidade do Soyo.
Além de pedir aos residentes do Soyo que preservem o bem público, aconselhou os clientes da ENDE a honrar os seus compromissos, pagando as dívidas.
O administrador municipal adjunto recordou que um dos factores que faz desenvolver economicamente um país é a indústria e essa só funciona plenamente com o fornecimento de energia eléctrica, devendo-se, por isso, reforçar a sua preservação.
Tal como Suzana Pedro Angelina, outros cidadãos manifestaram-se satisfeitos com o fornecimento de energia eléctrica, como Júlio Makita, morador no Bairro Kungua-yenguele.
O munícipe disse à reportagem do Jornaldeangola que foram dez dias de muita aflição, devido às constantes restrições. “Há muito que a população aguardava para que o fornecimento deixasse de ser de forma tímida”.
Na óptica de Júlio Makita, a iluminação pública vai ajudar a reforçar o sentimento de segurança e fazer com que a população possa conservar os frescos sem contrangimentos.
Aos membros das Forças da Ordem e operadores da Justiça, o citadino pede que sejam i mplacáveis para desencorajar a vandalização de bens públicos.