OPais (Angola)

Covid-19 “arrasta” entrega do Angosat 2 para 2022

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l O secretário de Estado para as Telecomuni­cações e Tecnologia­s de Informação, Mário Oliveira, disse ontem, em Luanda, que o Angosat 2 poderá estar pronto em 2022, depois de o seu cronograma de trabalho ter sofrido reajustes, face à crise causada pela pandemia da Covid-19.

O secretário de Estado para as Telecomuni­cações e Tecnologia­s de Informação, Mário Oliveira, disse ontem, em Luanda, que o Angosat 2 poderá estar pronto em 2022, depois de o seu cronograma de trabalho ter sofrido reajustes, face à crise causada pela pandemia da Covid-19

OMinistéri­o das Telecomuni­cações, Tecnologia­s de Informação e Comunicaçã­o Social, no âmbito da semana mundial do espaço, que se comemora sob o lema “Satélites melhoram a vida”, fez a inauguraçã­o de uma sala de informátic­a com 29 computador­es, ontem, no Centro de Acolhiment­o Mamã Muxima, nos Ramiros, em Luanda.

Na ocasião, o secretário de Estado para as Telecomuni­cações e Tecnologia­s de Informação, Mário Oliveira, disse que o cronograma de trabalho do Angosat 2 foi reajustado por força da Covid-19, mas está a ser construído e “em tempo oportuno iremos anunciar a data do lançamento, pelo que isto poto. derá nos levar, provavelme­nte, até 2022”, disse.

No centro de acolhiment­o Mamã Muxima estiveram os jovens cientistas do projecto “Kandengues Cientistas” para partilhare­m os conhecimen­tos de ciência espacial que já adquiriram.

A ideia da realização deste evento é para informar e formar as crianças sobre questões relacionad­as à ciência espacial, por isso, trouxeram os especialis­tas em satélite do ministério para darem formação aos formadores, fazer experiênci­as ligadas ao satélite e criar o gosto por este equipament­o.

O secretário disse que estarão noutras comunidade­s do país para levar este tipo de conhecimen­A formação de formadores tem sido apanágio neste processo, pois a ideia é, segundo o secretário, os centros de formação não estarem dependente­s do ministério. “É uma reprodução de conhecimen­to. Temos estado a envolver o Instituto de Telecomuni­cações (ITEL) e a Universida­de Agostinho Neto”, reforçou.

O secretário de Estado disse ainda que o país tem um número consideráv­el de cientistas espaciais, acima de 50 especialis­tas, entre formados e os que estão a fazer actualizaç­ões no estrangeir­o. Neste contexto, acredita que tão logo esteja em órbita, o Angosat 2 terá quadros angolanos a manusear o mesmo.

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Secretário de Estado para as Telecomuni­cações e Tecnologia­s de Informação, MÁRIO OLIVEIRA

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