OPais (Angola)

UNITA reage ao alegado plano contra o seu líder

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l Numa nota enviada ontem a O PAÍS, este partido, através do seu Comité Permanente da Comissão Política, denuncia ter tomado conhecimen­to, pela imprensa, no dia 2 deste mês de um plano que visa “combater até à exaustão” o seu presidente Adalberto Costa Júnior.

Numa nota enviada ontem a O PAÍS, este partido, através do seu Comité Permanente da Comissão Política, denuncia ter tomado conhecimen­to, pela imprensa, no dia 2 deste mês de um plano que visa “combater até à exaustão” o seu presidente Adalberto Costa Júnior

Oaludido plano atribuído ao MPLA, por um órgão de imprensa não citado no comunicado, segundo a UNITA, representa um perigo para a estabilida­de política e social em Angola.

“Face à sua gravidade, o Comité Permanente da Comissão Política alerta a opinião pública nacional e internacio­nal para o perigo que este horrendo plano do MPLA

representa”, refere numa das passagens a nota.

Na visão desta segunda força política do país, o alegado plano “revela a impreparaç­ão do MPLA para uma competição política saudável”.

O comunicado acusa também o MPLA de perpetuar o poder através da subversão das instituiçõ­es do Estado, como é o caso da Comissão

Nacional Eleitoral, dos Tribunais e da corrupção política e eleitoral.

Aponta ainda o dedo acusador ao partido no poder como sendo o mentor dos actos de intolerânc­ia política que ocorrem frequentem­ente pelo país contra cidadãos críticos à governação.

Acrescenta que tais actos foram reforçados com a intenção de desencadea­r “acções pouco éticas contra o Presidente Adalberto Costa Júnior”.

De acordo com o partido do “galo negro”, os supostos actos imputados ao seu principal adversário político indiciam um desespero face ao cresciment­o elevado da consciênci­a dos cidadãos “agastados pela má governação do país, desde 1975 pelo mesmo partido”.

O Comité Permanente exorta os militantes, simpatizan­tes, amigos e os cidadãos angolanos, em geral, a manterem-se serenos, vigilantes e a não responder a provocaçõe­s perante as supostas manobras.

Por último, este órgão deliberati­vo, apela aos angolanos à consolidaç­ão da unidade e acção para a alternânci­a do Poder do Estado, em 2022, com a UNITA e o seu líder para a construção de uma Angola digna.

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Líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior

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