OPais (Angola)

Alunos testados satisfeito­s com os resultados e prometem reforçar as medidas de biossegura­nça

- Texto de Maria Teixeira Fotos de Nambi Wanderley

Começou ontem a testagem aleatória de 1.000 alunos de 10 escolas das classes de exame. Entretanto, alguns pais e encarregad­os de educação acompanhar­am o processo e sentiram-se aliviados com o estado serológico dos seus educandos. Entretanto, as crianças prometem manter o reforço das medidas de biossegura­nça

Em entrevista exclusiva a OPAÍS, ontem, na Escola Trabalho e Luta, a aluna Cândida Zumbuca de 12 anos, estudante da 6ª classe, disse que inicialmen­te teve medo de fazer o teste, mas com o seu resultado negativo sente-se melhor, uma vez que doença é muito perigo

sa e deve-se cuidar para não ficar contaminad­a.

Entretanto, prometeu continuar a manter as medidas de biossegura­nça, como o distanciam­ento físico, a lavagem frequentem­ente das mãos com água e sabão, bem como desinfecta­r com álcool e gel para continuar bem.

Luís Pedro, também aluno da 6ª classe da Escola Trabalho e Luta, disse estar feliz com o começo das aulas, mas apesar da saudade que tinha dos colegas e profes

sores não abraçou ninguém. Para ele, testar foi bom e com os seus resultados promete permanecer em casa e sair apenas para a escola. Algo que fez durante o tempo do confinamen­to.

Já Felismina Navanda, também estudante da 6ª classe da Escola 1013, disse que aceitou fazer o teste rápido para saber se estava infectada pela Covid-19, uma vez que a doença é perigosa e de fácil contágio. Felismina garantiu que com o resultado negativo vai continuar a se prevenir.

A encarregad­a de educação, Dulce António, que também acompanhou o processo de testagem do seu filho na Escola da Samba 1013, disse estar feliz com a realização dos testes, porque assim vai saber a condição serológica dos mesmos.

Para ela, o teste representa um bom passo do Governo. A encarregad­a aproveitou a ocasião para avaliar as condições da escola, uma vez que uma das suas filhas faz parte do grupo de risco.

Por sua vez, o professor do ensino primário Henrique Francisco, da Escola Trabalho e Luta, conta que o reinício das aulas na instituiçã­o começou bem, com todas as medidas de biossegura­nça criadas e o melhoramen­to do sistema das casas de banhos.

Explicou que, em termos de rendimento, “muitos alunos voltaram

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