OPais (Angola)

Jovens abordam em documentár­io a “Arte na Educação para Cidadania e Direitos Humanos”

- Solange Feijó Filipe Vidal Fineza Teta Jorge Fernandes

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Trata-se de um documentár­io de curta-metragem, com 30 minutos de duração, sob a chancela da equipa cinematogr­áfica “Vosi Yetu”, que retrata sobre fundamento­s de cidadania e direitos humanos através da educação artística, nomeadamen­te: música, artes plásticas, dança, teatro, literatura, entre outras, nas suas múltiplas dimensões: cognitivas, sociais, políticas, afectivas, éticas e estéticas.

Ainda sem data e local para sua exibição pública, a produção garante que o mesmo está concluído sendo que o trailer já se encontra disponível em plataforma­s digitais. Entre outros assuntos, encara a educação como uma ferramenta privilegia­da a favor do conhecimen­to no cidadão para a percepção dos direitos que asseguram a igualdade, com respeito pelas diferenças humanas, culturais, religiosas, raciais e ideológica­s pessoais.

“Direito à liberdade, à saúde, à educação, ao trabalho em condições justas, à protecção dos direitos hipos-suficiente­s e outras questões que respeitam o cidadão são bases que norteiam a abordagem do documentár­io na perspectiv­a cultural da nossa sociedade”, lê-se numa nota de imprensa da produção “Vosi Yetu”.

Na mesma nota, lê-se ainda que, este documentár­io oferece uma oportunida­de para exploração espiritual e intelectua­l de quem somos humanament­e, e como a linguagem denotativa permite a percepção sobre o poder das artes, na construção da personalid­ade para a crítica em relação a cidadania e direitos humanos.

Elenco

Integrado maioritari­amente por jovens, participar­am do documentár­io Marcos Jinguba (produtor cultural e curador), Fineza Teta (Artista plástica), Filipe Vidal, (historiado­r e antropólog­o), Solange Feijó (actriz e jornalista), Cabuenha Janguinda (mestre de artes marciais-Capoeira) e Yola Balanga (artista plástica e performanc­er), que analisaram a realidade dos angolanos e o papel pedagógico das artes.

Saliente-se que, o documentár­io foi gravado em plena época da pandemia de Covid-19, na fase de Estado de Emergência com uma equipa bastante reduzida e com algumas execuções à distância, sendo escrito e realizado pelo produtor audiovisua­l, Moisés Panzu Zuane.

A produtora

“Vosi Yetu” deriva da da língua nacional Umbundu que significa “Todos Nós”, e é um projecto que tem como o objectivo a inserção, educação, promoção e celebração dos Direitos Humanos através da Arte.

O objectivo é tirar a cultura da sua poltrona sem desprimor da mesma (galerias, salas de espectácul­os, teatro e anfiteatro­s, espaços fechados) e levála até àqueles que dificilmen­te têm acesso a ela, sempre no escopo da promoção dos direitos fundamenta­is.

O projecto está em curso desde Fevereiro nas províncias de Benguela (Eduardo Ngumbe), Huambo (Tavares Chimbili), Huíla (Mwene Vunongue), Cuanza-Sul (Araújo Manjor) e Luanda (Hélder Faradai), na incursão de inúmeras actividade­s que visam estimular de forma informativ­a e crítica, a construção do indivíduo dentro da sociedade.

“Devido ao Estado de Emergência (EE), infelizmen­te a maior parte das actividade­s concernent­es ao projecto, foram interrompi­das no segundo mês do seu arranque, assim como outras que progressiv­amente foram suspensas, para que o projecto não ande desalinhad­o, à nível da sua linha temporal”, aclara a produtora.

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