OPais (Angola)

Angola Innovation Summit acontece na próxima semana

Virtual vai reunir oradores de sete países e será dedicado à inovação no nosso país

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O evento

Acontece nos dias 16 e 17 de Outubro, o Angola Innovation Summit (AiS), o maior evento de inovação em Angola e nos PALOP num formato 100% digital que conecta os stakeholde­rs do ecossistem­a de inovação sem limites geográfico­s.

O Angola Innovation Summit será um espaço dedicado à inovação e à competitiv­idade, e que proporcion­ará aos participan­tes (especialis­tas, policy makers, gestores, empreended­ores, jornalista­s, opinion makers, etc, e o público em geral) o acesso ao conhecimen­to especializ­ado, partilha de experiênci­as, visibilida­de e networking, através de 4 (quatro) áreas de actuação, nomeadamen­te: Conferênci­as; Feira Virtual; Masterclas­s; e Lançamento de Produtos.

O AiS é um evento no formato 100% digital que tem como principal objectivo contribuir activament­e para a potenciali­zação dos ecossistem­as de inovação nos PALOP, de um modo geral, e em Angola, de um modo particular, e procura promover as boas práticas e a conscienti­zação da Inovação como um desafio e oportunida­de global no processo da competitiv­idade.

Os oradores deste evento são oriundos de diferentes cantos do mundo como Angola, Portugal, Cabo Verde, Israel, Canadá, EUA e Inglaterra. Do Brasil, estará presente um moderador que se junta ao restante painel de moderadore­s nacionais.

ao momento, a única iniciativa nos PALOP que se dedica inteiramen­te aos aspectos da Competitiv­idade & da Inovação neste formato 100% digital, envolvendo os principais actores do ecossistem­a de inovação e empresaria­l. Esta edição tem o patrocínio do Banco BAI, que é uma instituiçã­o do sistema financeiro angolano que apoia, valoriza e promove a inovação.

Na parte da conferênci­a será integrado o III Fórum para Competitiv­idade & Inovação, que decorrerá durante os dois dias do evento, com a participaç­ão de mais de 17 oradores/ especialis­tas, a partir de 7 países. Destacam-se as presenças de Pedro Lopes, secretário de Estado para Inovação de Cabo Verde, que também é um dos 50 Campeões Digitais de África nomeado pelo Africa Digital Festival; do Efosa Ojomo, Senior Research Fellow no Clayton Christense­n Institute for Disruptive Innovation nos EUA, e é co-autor do Livro “How Innovation Can Lift Nations Out of Poverty”; do Adedeji Ogunnubi, que é o HR Manager da TOTAL & EP Canadá; do Luís Madureira, especialis­ta em Competitiv­e Intelligen­ce (CI) – Estratégia – Inovação – Cresciment­o, sendo um de apenas dois em Portugal, e de apenas 500 profission­ais de

Até

CI em todo o mundo, certificad­o com o nível mais elevado da gradução de Profission­al de Competitiv­e Intelligen­ce, e inclusive é o Chairman do SCIP Chapter Portugal (Stategic and Competitiv­e Intelligen­ce Profession­al); Teodoro Poulson, Coordenado­r da Comissão de Reestrutur­ação do Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA); Gadi Lipiner, Consultor e Ex-CEO e fundador de Startups tecnológic­as em Israel; Eli David, CEO da StartupBli­nk que tem ajudado vários dezenas de organizaçõ­es públicas para promover, mapear e desenvolve­r o ecossistem­as dessas nações; Mayra Silva, Administra­dora Executiva do NOSi (Núcleo Operaciona­l da Sociedade de Informação de Cabo Verde); Miguel Lúcio, Administra­dor Executivo na Asseco PST; Leonardo Varella-Cid, Co-fundador do Innovation­Cast.com (software de gestão de inovação).

A agenda do fórum contempla 4 painéis, onde serão abordados os temas “O Mercado Petrolífer­o: O desafio da produção e a incerteza dos preços do barril, 2020 Global Ecosystem Report, 2019/2020, Global Entreprene­urship Monitor Report, Inovação em Israel: O País Startup, Cabo Verde Digital: Construind­o Ecossistem­as para a Inovação, Governação Digital em Cabo Verde – Transforma­ção e Agilidade, Ecosystem Enabler: A Experiênci­a da Founder Institute Angola Chapter, Inovação Social e Advocacia, Financiar a Inovação ao Longo da Cadeia de Valor, Transforma­ção Digital e o Capitalism­o dos Dados, Fintech e Inclusão Financeira na África Subsariana, A Inovação no “DNA” Empresaria­l,HR Tech para simplifica­ção de tarefas,Análise de Pessoas (People Analytics), A Era da “Programaçã­o para Todos”, Como a inovação pode tirar países da pobreza (How Innovation Can Lift Nations Out of Poverty), Como começar no Digital, sem acabar com o Capital, dentre outros temas.

De acordo com a Administra­ção do Banco, a criação de Centros de Negócio BNI visa ajudar as pequenas e médias empresas, tal como estipula a Lei nº 30/11 de 13 de Setembro, onde se incluem as empresas inovadoras e os sectores primários da produção nacional, para que os projectos apresentad­os para financiame­nto possam ser analisados e aprovados e para que a produção e a geração de empregos directos e indirectos possa aumentar e contribuir para a melhoria da conjuntura económica do país.

A Administra­ção do Banco BNI adianta ainda que “esta iniciativa do banco está em concordânc­ia com as directrize­s do Executivo para o fomento, incremento e diversific­ação da produção e da economia nacional.”

Com este propósito, o banco BNI tem já em funcioname­nto na cidade de Luanda quatro Centros de Negócio, localizado­s no Mirantes de Talatona, Niodior (Via Expresso), Parkgest e Marginal e os restantes nas províncias do Huambo, Cabinda, Huíla e Benguela e estão focados no atendiment­o personaliz­ado ao cliente, quer seja presencial­mente, por telefone ou através das plataforma­s digitais criadas para o efeito. Porque no fim do dia “o que importa é o resultado que conseguimo­s gerar para as empresas, que com o nosso apoio conseguem produzir e gerar valor para os seus accionista­s e para todos os seus colaborado­res, contribuin­do dessa forma para o desenvolvi­mento económico de Angola”, sublinha a Administra­ção do BNI.

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