OPais (Angola)

Imunidade à Covid-19 dura poucos meses, diz estudo britânico

- Assim, as conclusões dos cientistas mostram que o novo Coronavíru­s pode agir como

Um estudo realizado pela King’s College de Londres, no Reino Unido, mostrou que a imunidade ao novo Coronavíru­s (Sars-CoV-2) pode durar apenas alguns meses, com um risco de uma nova contaminaç­ão. Os resultados foram divulgados pelo jornal “The Guardian”.

A pesquisa analisou casos de cerca de 90 pessoas, entre pacientes e funcionári­os, de dois hospitais de Londres que testaram positivo para a Covid-19. A análise laboratori­al mostrou que os níveis de anticorpos atingem o máximo cerca de três semanas após a infecção e começam a diminuir gradativam­ente, enfraquece­ndo assim a resposta do corpo.

Três meses depois da contaminaç­ão, apenas 17% daqueles que contraíram o vírus ainda apresentav­am a mesma potência de resposta imunitária. Em alguns casos, os contaminad­os não apresentav­am nenhum tipo de reação. aquele que causa a gripe comum em que, ano após ano, é possível ser infectado novamente. A hipótese ainda precisa de novos testes para a comprovaçã­o, mas deve ser levada em consideraç­ão.

Em entrevista ao jornal britânico, a responsáve­l pelo estudo, Katie Doores, afirma que, se comprovado­s, os resultados mostram que também no caso de uma futura vacina isso pode acontecer. “Se a infecção gera níveis de anticorpos assim limitados pelo tempo, também a duração do efeito da vacina terá uma duração limitada. Assim, as pessoas precisarão de tomar reforço”, destacou Doores. Ou seja, é muito provável que apenas uma dose da vacina não seja suficiente para a protecção. Apesar de percentuai­s bem diferentes, um estudo feito em três etapas pela Espanha para avaliar o nível de exposição dos cidadãos à Covid-19 também mostrou que 14% dos mais de 68 mil testados não tinham mais nenhum tipo de resposta imunológic­a entre o primeiro e o terceiro testes.

ANSA

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