Luanda continua sob cerca sanitária por mais um mês
A observância rigorosa, por parte dos cidadãos, de todas as medidas em vigor no Estado de Calamidade Pública
Aprovíncia de Luanda vai continuar sob cerca sanitária por mais um período de 30 dias, anunciou o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida.
O governante, que falava ontem, em Luanda, na habitual conferência de imprensa sobre o estado epidemiológico da Covid-19 em Angola, anunciou a prorrogação do Estado de Calamidade Pública por mais um mês passando a vigorar desde ontem, até 7 de Novembro.
Sem alterações significativas, a novidade é o facto de os cidadãos poderem, a partir desta Sexta-feira, 9, sair de Luanda ou entrar sem qualquer autorização, bastando apenas apresentar o comprovativo do teste negativo da covid-19.
Para a saída ou entrada em Luanda, bastará o cidadão interessado realizar um teste de Covid-19, três dias antes, que deverá ser comparticipado, segundo o governante.
Para as missões oficiais, o teste não será comparticipado, de acordo com o ministro Adão de Almeida, que reiterou, também, a observância rigorosa, por parte dos cidadãos, de todas as medidas em vigor no Estado de Calamidade Pública.
A prorrogação da cerca sanitária da província de Luanda, segundo o ministro Adão de Almeida, decorre do facto de continuar a registar o maior número de casos de Covid-19, para conter a sua expansão para outras províncias.
Na conferência de imprensa de ontem, o ministro de Estado e
Chefe da Casa Civil do Presidente da República anunciou que as multas resultantes das transgressões do Estado de Calamidade Pública, reverter-se-ão a favor dos governos provinciais, e servirão para aquisição de materiais de biossegurança e de higienização de hospitais e escolas.
Actividade desportiva
Fez saber ainda que quanto à retomada da actividade desportiva será a partir do dia 17 deste mês, de forma gradual, começando pelas modalidades de baixo, médio e de alto risco, a serem determinadas pelo Ministério da Juventude e Desportos.
Os treinos da prática desportiva individuais vai continuar nas mesmas modalidades definidas anteriormente pelo Estado de Calamidade Pública, sendo que não serão permitidos os acessos aos ginásios e espaços fechados, mas apenas aos ginásios abertos e com as competentes medidas de biossegurança.
Quanto à cultura e lazer, as praias, piscina, clubes navais e marines vão continuar encerradas até que seja feita uma nova avaliação no final da prorrogação do Estado de Calamidade Pública.
Já as bibliotecas, o acesso continua limitado a 50 porcento, bem como para os cultos religiosos, tendo reiterando a observância das medidas de segurança que se impõem.
Fronteiras encerradas
Adão de Almeida disse, também, que as fronteiras terrestres vão continuar encerradas, sendo abertas apenas em casos excepcionais, ou seja para o regresso de cidadãos angolanos ou de estrangeiros que trabalham no nosso país.
Em resumo, as principais medidas vão manter-se enquanto durar o Estado de Calamidade