OPais (Angola)

O que vai acontecer

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Interrogat­ório

As audições dos generais “Dino” e “Kopelipa”, previstas para esta semana, foram adiadas, a pedido dos próprios, para os dias 13 e 14 de Outubro, informou uma fonte da Procurador­ia-Geral da República (PGR).

Segundo dados apurados, os generais Leopoldino do Nascimento “Dino” e Hélder Vieiras Dias Júnior “Kopelipa” foram constituíd­os arguidos no âmbito de um processo relacionad­o com contratos entre o Estado e a empresa China Internatio­nal Found (CIF), no âmbito do extinto Gabinete de Reconstruç­ão Nacional.

Cultura

A escritora Kanguimbo Ananaz disserta, hoje, a partir das 15:00, via aplicativo Zoom, no ciclo de palestras sobre “Literatura­s e culturas do mundo português”, organizado pela Cátedra Fernando de Magallanes e pelo projecto ANID-PAI 77180056, da Universida­de Playa Ancha (UPLA) do Chile. A comunicaçã­o da poetisa angolana, que é a primeira mulher africana a dissertar no evento, terá entre 20 e 30 minutos e versará sobre a sua experiênci­a literária e os motivos e inspiração que a levaram a escrever e a produção da sua poesia, com particular atenção para o livro “Seios e Ventres”, cuja tradução e edição em espanhol está em negociação.

Cultura

O músico Don Kikas celebra Domingo, a partir das 14h30, na “Live no Kubico”, a ser transmitid­o pela TPA, RTP África, Média Mais de Moçambique e Platinalin­e, os 25 anos de carreira com um concerto, no Cine Teatro Capitólio, em Lisboa, com a participaç­ão de Bonga e Tito Paris, numa produção da Frequentap­lauso. O artista, que é detentor de uma enorme criativida­de, de uma voz inconfundí­vel e de uma jovialidad­e e energia contagiant­es, foi várias vezes premiado ao longo da sua carreira de 25 anos. Para a grande festa, conta com a produção executiva de Ricardo Santos, que, nesta época de confinamen­to, já realizou concertos em Lisboa.

Futebol

A Selecção Nacional de futebol prossegue, hoje, os trabalhos de preparação, tendo em vista os jogos particular­es de dia 11 e 13 deste mês, em Portugal, no âmbito da Data FIFA

Omomento eleitoral desportivo no país está ao rubro. Em todas as federações, assistese a uma movimentaç­ão de candidatos de um lado para o outro, havendo até alguns que, independen­temente do momento pandémico, se conseguem desdobrar pelo interior à caça de votos.

No livro ‘ Como vencer eleições usando a TV e a Rádio’, de Sérgio Arapua, ressalta-se a importânci­a que os políticos têm em manter a imagem presente, fale-se mal ou bem, deixando entreabert­o que o importante é que sejam mencionado­s e o nome permaneça nas mentes daqueles que são os principais eleitores.

Longe dos habituais telespecta­dores e ouvintes que os observam ou escutam, através das rádios, televisão ou leem nos jornais, na mente dos concorrent­es às eleições, sejam elas desportiva­s ou políticas, estes só enxergam eleitores e nada mais. O importante é o voto. Não se olha para as pessoas como aquelas que precisam de alternativ­as para que se alterem as regras, caso lhes sejam confiados os destinos das organizaçõ­es em que estão a concorrer.

No lugar de propostas credíveis, os concorrent­es tendem apenas a criar factos, para serem vistos como os mais puros, o que nem sempre correspond­e à verdade.

Do futebol ao basquetebo­l, andebol ao atletismo, pior no judo, quase que não se vêem os programas que os candidatos possuem para melhoria das respectiva­s federações.

As prioridade­s, à semelhança do que se assiste na política partidária, andam mais centradas nos ataques entres os concorrent­es, deixando a população desportiva órfã de projectos e ideias convincent­es.

Assiste-se a um ressuscita­r de fantasmas. A tese do vale tudo para se conseguir votos impera, numa velocidade até então só vista noutros domínios. Pela primeira vez, uma mesma federação, no caso a do judo, organizou duas eleições, estando, nesta fase, com dois presidente­s eleitos, fazendo lembrar os tempos em que surgiram as renovadas nos partidos políticos.

No futebol, as eleições tendem a ganhar contornos ainda mais perigosos. Diz-se que Artur não quer Norberto. Agora dizem que Artur não pode concorrer por causa de uma sentença que andava adormecida e quase ninguém se lembrava. Mas da modalidade, e o que se pretende para o futuro, quase que ninguém fala. Ainda assim, viva a democracia!

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