Executivo garante implementação do plano de empregabilidade em todo o país
Dentro das politicas públicas de fomento ao auto-emprego, e depois da reestruturação que o plano sofreu, o Executivo garante que o referido programa, de iniciativa do Presidente da República, João Lourenço, deverá seguir para todo o país, na perspectiva de identificar as dificuldades e dar respostas às necessidades de emprego para a juventude
Apesar dos condicionalismos impostos pela Covid-19, o Executivo garante a implementação do Plano de Acção de Promoção da Empregabilidade (PAPE), de iniciativa do Presidente da Repú
blica, João Lourenço, em todo o país, avaliado em 21 mil milhões de kwanzas e que prevê, até 2021, gerar mais de 200 mil empregos.
AministradaAdministraçãoPública, Trabalho e Seguranca Social, Teresa Dias, disse, ontem, que, depois da reestruturação que o plano sofreu, o mesmo deverá seguir para todo o país, na perspectiva de identificar as dificuldades e dar respostas às necessidades de emprego da juventude.
Nestesentido,frisou,depoisdeter sido lançado oficialmente no Cuando Cubango, o ano passado, o plano já está a ser executado no Uíge e no Moxico, sendo que, nesta últma província,beneficioupertode90jovens, de um total de 100 formados recentemente pelo Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional (INEFOP).
Os beneficiários, explicou a ministra, receberam, a título de micro crédito, valores em Kwanza ao equivalente a mil dólares, kits de trabalho e carteiras profissionais que vão permitir desempenhar acções empreendedoras geradoras de auto-emprego no seio das comunidades.
Porém, para os próximos tempos, Teresa Dias avançou que acções do género vão continuar, sobretudo nas localidades mais vulneráveis onde a implementação de políticas públicas de fomento ao auto-emprego se assume como prioridade.
“Estamos a falar de um horizonte de 200 mil empregos que o plano vai gerar até 2021. Portanto, são acções que vão gerar grande impacto na vida dos beneficiários”, frisou.
Porém, apesar das situações de dificuldades, a ministra referiu que o PAPE se assume como um progrma ambicioso que, na prática, vai atender parte das preocupações de desemprego nos vários segmentos da juventude.
“Certamente é um programa que não vai beneficiar toda a gente. Mas em todas as províncias vamos passar e atender parte das preocupações da juventude mediante as acções de selecção, planificação e respostas às necessidades”, apontou.
Desemprego não se combate com programas
De acordo ainda com Teresa Dias, assimcomooPAPE,oGovernocentral tem vários outros programas com vista a minimizar o problema dodesemprego.Porém,apesardestas políticas públicas, a governante reconheceu que o problema do desemprego não se combate com programas, mas, sim, com a dinámica das economias.
“O que nós entendemos é que estes programas vêem ajudar, dando esperança, sobretudo nos círculos onde há um maior número de insatisfação, que é na juventude. Mas, de facto, o problema do desemprego resolve-secomadinâmicadas economias”, explicou.
“Estamos a falar de um horizonte de 200 mil empregos que o plano vai gerar até 2021. Portanto, são acções que vão gerar grande impacto na vida dos beneficiários”