Buracos na via do Cemitério de Viana
Caro coordenador do jornal O PAÍS, obrigado pela oportunidade que me dá nesta edição...
Os buracos na via que liga o Cemitério de Viana e o Zango, em Luanda, são de lamentar.
De tantos solavancos ao longo das viagens (sobe e desce) os passageiros e motoristas já têm as costelas e outras partes do corpo preparadas.
Não se admite. Não sei quem tem a responsabilidade para remodelar aquela via. Mas ela é estruturante e de grande importância para ligar os Zangos e a Viana sede.
Os buracos são tantos que uma viagem pode levar mais de uma hora, quando se a via estivesse em condições, 30 minutos seriam o suficientes para se chegar à sede de Viana.
Mesmo com o PIIM a rondar, não se vêem máquinas naquela via, aliás, já estamos no novo ano há uns dias.
Pede-se intervenção urgente naquela via, porém é melhor agora enquanto as chuvas, o fiscal das obras em Luanda, ainda não começaram a cair. A escuridão lá também é total.
É uma farsa ter um município, teoricamente um dos mais ricos do país, mas sem uma rede de serviços fiáveis, quando até as grandes unidades fabris, algumas, estão sediadas naquela zona.
O Estado, localmente, não sabe como interagir com os empresários locais para campanhas de tapa buracos ou mesmo para obras que depois possam resultar em sanções positivas aos empresários locais.
A roda, sabe-se, já foi inventada, porém as fórmulas estão no ar a levitar, basta apenas haver vontade política, que as coisas andem e os cidadãos vão louvar.
E é normal o cidadão criticar quando as condições não são das melhores, porque uma governação aberta ajuda a melhorar as condições de todos, por isso que haja uma mão de altos responsáveis do Estado local ou não para se sanar os buracos naquela via. Está demais!