A água para beber
Saudações prezado coordenador do jornal OPAÍS e demais colaboradores que tudo têm feito para nos manterem informados diariamente. A situação é periclitante e a intervenção de quem de direito é urgente. Um célebre texto, com o título “A água para beber”, do livro de leitura da 2ª Classe, usado há anos, isto é, antes da reforma educativa em Angola, ilucida que a água para beber deve ser inodor, insípida e incolor. Três características que, uma vez presente na
água, a certeza de que a mesma não serve nem servirá para beber é a mais acertada. À semelhança do bairro do Simione Mucune, sito no Distrito Urbano da Camama, muitos são os bairros em Luanda que têm tido água em casa, graças aos jovens e senhores motoqueiros ou kupapatas que, fazendo o uso das motorizadas de três rodas, têm vendido água a um preço favorável para alguns e não tanto para os outros. Através destes, algumas famílias têm visto os seus reservatórios, inclusive tanques, atestados com a água, apesar de a origem ser desconhecida. Ora, cogito que a origem da água não seria problema se a água adquirida apresentasse características de uma água pura e apropriada para o consumo. O grande problema e preocupação é que a água consumida por alguns moradores do bairro acima referenciado apresenta coloração, cheiro e sabor, o que não é normal. A água de cor acastanhada e de origem duvidosa não deve servir para o consumo, pois causa diversos problemas de saúde . Importa referir que há muito que a água não jorra nas torneiras e os moradores clamam por ajuda. Á água é indispensável, sem ela não há vida. Assim sendo, seria bom se os responsáveis velassem por esta situação. Bem haja!