OPais (Angola)

A água para beber

- Valentino Estupendo Frederico, Camama

Saudações prezado coordenado­r do jornal OPAÍS e demais colaborado­res que tudo têm feito para nos manterem informados diariament­e. A situação é periclitan­te e a intervençã­o de quem de direito é urgente. Um célebre texto, com o título “A água para beber”, do livro de leitura da 2ª Classe, usado há anos, isto é, antes da reforma educativa em Angola, ilucida que a água para beber deve ser inodor, insípida e incolor. Três caracterís­ticas que, uma vez presente na

água, a certeza de que a mesma não serve nem servirá para beber é a mais acertada. À semelhança do bairro do Simione Mucune, sito no Distrito Urbano da Camama, muitos são os bairros em Luanda que têm tido água em casa, graças aos jovens e senhores motoqueiro­s ou kupapatas que, fazendo o uso das motorizada­s de três rodas, têm vendido água a um preço favorável para alguns e não tanto para os outros. Através destes, algumas famílias têm visto os seus reservatór­ios, inclusive tanques, atestados com a água, apesar de a origem ser desconheci­da. Ora, cogito que a origem da água não seria problema se a água adquirida apresentas­se caracterís­ticas de uma água pura e apropriada para o consumo. O grande problema e preocupaçã­o é que a água consumida por alguns moradores do bairro acima referencia­do apresenta coloração, cheiro e sabor, o que não é normal. A água de cor acastanhad­a e de origem duvidosa não deve servir para o consumo, pois causa diversos problemas de saúde . Importa referir que há muito que a água não jorra nas torneiras e os moradores clamam por ajuda. Á água é indispensá­vel, sem ela não há vida. Assim sendo, seria bom se os responsáve­is velassem por esta situação. Bem haja!

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