Pitaya de Angola na lista dos maiores produtores e consumidores do mundo
As três espécies
As três espécies desta fruta, produzida em Angola pela DGIL, atingiram o pico de 310 toneladas por ano e é exportada em países como a África do Sul, Namíbia e RDC. O engenheiro Adérito Costa diz que o objectivo é levar saúde para mesa de cada angolano com os benefícios do consumo da pitaya.
desta fruta produzida em Angola pela DGIL atingiram o pico de 310 toneladas por ano e é exportada em países como a África do Sul, Namíbia e RDC. O engenheiro Adérito Costa diz que o objectivo é levar saúde para mesa de cada angolana com os benefícios do consumo da pitaya
Foi por via da produção da empresa DGIL, com fazendas em Luanda e Bengo, que Angola entrou na lista dos países produtores das três espécies de pitaya mais comercializadas e consumidas no mundo.
Os vídeos com ilustrações dos campos de produção e a respectiva fruta feita pelo engenheiro Adérito Costa, responsável da empresa que, posteriormente, viralizou nas redes sociais a nível mundial e atingiu mais de 800 mil partilhas e visualizações.
A pitaya de produção nacional começou a ser conhecida no mundo, sendo que em África, países como a África do Sul, Namíbia, República Democrática do Congo (RDC) e o Congo Brazzavile estão na linha da frente do consumo.
Nos seus campos, a DGIL produz as três espécies de pitaya mais comercializada a nível do mundo, nomeadamente, vermelha, com uma cor rosaavermelhado por fora e é rosavermelha-púrpura por dentro. A branca, com casca rosa e é branca por dentro e a amarela com casca amarela e é branca por dentro.
Nos primeiros anos de produção, Adérito Costa e sua equipa colhiam semestralmente 125 toneladas que, posteriormente, foi evoluindo até chegar às 310 toneladas em 2019. Em virtude da escassez de nutrientes para manter a vitalidade dos cactos, os níveis de produção baixaram, em 2020, para 150 toneladas.
Falta de financiamento
O agrónomo quer estender a produção para outras províncias, mas queixa-se da falta de financiamento, reconhecimento e incentivo por parte do Ministério da Agricultura, numa altura em que, sublinha, Angola se engaja para a diversificar a sua economia.
Recorda que nunca beneficiou de nenhum financiamento e, até ao momento, desenvolveu toda a actividade por esforço próprio. Assegura que um financiamento aumentaria os níveis de produção e o consumo interno, sendo que o excedente aumentaria a exportação.
“É necessário que as entidades de direito ajudem a aumen