Soluções
Já não me recordo taxativamente do ano em que se reuniu em Luanda um grupo de quadros formados no exterior. Lembro-me de ter sido numa fase em que o país acabara de sair do longo conflito armado que destruiu cidades e fez com que até as esperanças fossem postergadas.
Ainda assim, vimos aportar em Luanda um grupo de cidadãos nacionais que não tinham perdido a ligação umbilical com o país. Fizeram-no porque tinham em mão a possível gestão de um país que sempre viram próximo, embora uma maioria se ausentasse por razões académicas.
Foram várias as sugestões, muitas das quais nem sequer tiveram o devido tratamento. Foi um dos poucos exemplos, mas, ainda assim, a problemática do aproveitamento dos quadros angolanos mantém-se presente.
Nos últimos dias, por causa da questão do lixo, que invadiu a cidade e a periferia, com a capital Luanda à cabeça, surgiram várias ideias sobre as hipotéticas decisões, tendo o próprio Executivo lançado um concurso público para o efeito.
De igual modo, na mesma proporção que as críticas, houve um movimento, formado sobretudo por jovens, que tem vindo a mostrar algumas soluções para que se acabe, de uma vez por todas, com a problemática do lixo.
Foram vários os técnicos angolanos, alguns aqui presentes e outros no exterior, que se manifestaram disponíveis em dar um contributo.
Há dias, o Executivo lançou um concurso internacional para a resolução da problemática do aterro sanitário. Espera-se que surja, nos próximos tempos, uma instituição que garanta condições para se atenuar ou, no mínimo, acabar com a dor de cabeça que vamos vivendo.
Talvez apareçam intramuros as soluções para os dilemas que enfrentamos. E, nos últimos dias, por causa da polémica e da imundice que se apossou de Luanda, vários têm sido os contributos para se encontrar soluções. Um olhar aos vários pronunciamentos e sugestões talvez nos indiquem caminhos para a questão com que nos vamos debatendo. É só tentar.