OPais (Angola)

“Aqui você pode rezar a andar em voz alta, média ou baixa, pode ajoelhar-se, quando entender e gesticular no momento que decidir”

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Pastor Pedro

único espaço aberto.

Para os estreantes, pode parecer estranho o silêncio dos primeiros sítios de culto. Pois o lugar das noitadas foi definido para o lugar mais alto da colina, que dista a mais de 900 metros do habitual.

O acampament­o vislumbra-se para quem percorre mais de metade da referida distância, porquanto, nessa altura, aparecem as luzes as alternativ­as que os peregrinos já acampados criam, além de se ouvirem algumas vozes ou cânticos.

Na última Sexta-feira do mês de Fevereiro, no Morro da Bela Vista, havia mais de mil peregrinos já acampados e outros fiéis que, segundo informaram os intervenie­ntes deste jornal, iam chegando.

Às vezes, cria-se um cenário cuja distância de tenda a tenda se torna muito reduzida, soube O PAÍS dos mesmos.

Os peregrinos vêm de todas as partes de Luanda, com destaque para os bairros da Samba, Morro Bento, Futungo, Benfica, Mundial e Ramiro, além dos do Golfe, Palanca, Mabor, Calemba e Zango, bem como da Zona Verde, Projecto, Sapu e Viana

Por aquilo que se pode apurar dos próprios pastores, diáconos e evangelist­as e outros que aí actuam, a maior parte da população que acorre ao Morro da Bela Vista professam na Igreja Pentecosta­l.

Mas quase todos líderes religiosos abordados assegurara­m que, no local, frequentam cristãos de todas as denominaçõ­es religiosas, destacando-se os católicos e Testemunha­s de Jeová que o fazem com algum receio e alguma restrição ou omissão de identidade.

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