Ministério da Educação e PAT vão capacitar 628 formandos em produtos de biossegurança nas escolas
Neste momento, oito mil escolas foram contempladas e cada uma irá beneficiar entre kz 512 mil e 5 milhões para a compra de matéria-prima. O objectivo é cortar a transmissão do coronavírus no recinto escolar, apostando nas medidas de higiene e segurança
Gestora do Projecto de Aprendizagem para Todos (PAT) e formadora nacional do Ministério da Educação, Irene Neto Figueiredo avançou que o projecto vai financiar a produção de sabão artesanal nas escolas a nível nacional. Por esse motivo, o Ministério da Educação juntou-se ao projecto de Aprendizagem para Todos (PAT) e Banco Mundial, de modo a reforçarem as escolas do país com materiais de biossegurança.
“Cada município irá beneficiar entre kzs 512 mil e 5 milhões para a compra da matéria-prima, como soda cáustica, corantes, óleo usado e demais produtos”, disse.
Segundo a responsável, para garantir a segurança e higiene nas escolas foram criados 168 centros municipais de produção de sabão artesanal distribuídos em vários pontos do país, para assegurar a frequência das actividades de limpeza. A principal meta do Ministério da Educação é capacitar 628 trabalhadores para atender o maior número de escolas. O curso é ministrado a formadores nacionais e tem duração de sete dias, dividido entre teoria e a prática.
“Este programa estende-se às 18 províncias do País para tornar as escolas seguras contra a pandemia da Covid-19, que continua a matar muita gente. Por essa razão, o PAT vai continuar a fazer esforços para manter o fornecimento dos materiais de biossegurança para os nossos alunos”, explicou.
De modo a aumentar número de formandos na produção de sabão artesanal, o projecto tem parcerias com o Banco Mundial, que deu origem ao Programa Nacional de Saúde nas Escolas (PNSE), que fornece produtos como lixívia, viseiras para professores, baldes de lixo, esfregonas, luvas dispensador, depósitos de água e outros itens.
“O curso de fabricação conta com o apoio do BM e tem-se expandido a vários municípios e escolas do país. O produto serve para os estudantes lavarem as mãos e garantir maior higiene nas escolas.”, disse.
O projecto teve início no mês de Outubro de 2020. Neste momento, a produção de sabão artesanal já expandiu as 18 províncias do país, com elevadas quantidades de produção. O sabão artesanal é fabricado nas escolas por auxiliares e alguns professores, que se dedicam em aperfeiçoar o produto, usando produtos de qualidade .
As províncias de Malanje e Benguela têm demostrado uma maior dinâmica na produção do sabão artesanal, pelo facto de levar o projecto a várias escolas nos municípios, ao passo que as demais províncias ainda não produzem em grandes quantidades.
O produto é fabricado nas escolas por auxiliares e alguns professores voluntários, após horário laboral, que se dedicam em aperfeiçoar o produto, usando produtos de qualidade.
A responsável acredita ser fundamental aumentar os stocks de material de biossegurança e seguir as medidas orientadas pelo Ministério da Saúde para o bom funcionamento das escolas.
Malanje e Benguela atingem a produção de mil e 100 barras de sabão artesanal mês