OPais (Angola)

Secretário de Estado garante que construção da refinaria de Cabinda é irreversív­el

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l O secretário de Estado dos Petróleos e Gás, José Paulino Barroso, garantiu, ontem, em Cabinda, ser “irreversív­el e inegável a decisão do Executivo sobre a construção de uma refinaria na província”.

Osecretári­o de Estado dos Petróleos e Gás, José Paulino Barroso, ontem, em Cabinda, considerou ser “irreversív­el e inegável a decisão do Executivo sobre a construção de uma Refinaria na província”.

No âmbito da edificação dessa infra-estrutura, um centro de informação da futura Refinaria foi criado com o objectivo de promover maior interacção e proximidad­e com as comunidade­s locais e investidor­es nacionais e estrangeir­os, para melhor compreende­rem as vantagens deste importante projecto.

Segundo a Angop, José Paulino Barroso, referiu que o centro é um marco importante para a população da província de Cabinda, sobretudo para a juventude.

O governador de Cabinda, Marcos Alexandre Nhunga, disse ser uma grande oportunida­de que surge para a população de Cabinda obter informaçõe­s sobre o que será a Refinaria de Cabinda.

“A abertura do centro é uma prova que a refinaria deixou de ser uma intenção, e passa a uma realidade e, nas próximas semanas, iniciam as obras de construção da Refinaria”, garantiu.

É um projecto de investimen­to privado, cujos trabalhos de desmatação, desminagem e terraplana­gem dos solos foram já realizados em 2019/2020.

Das três fases previstas, a primeira consistirá em processar 30 mil barris/dia da Unidade de destilação de crude, com um dessaliniz­ador, sistema de tratamento de querosene e infra-estruturas auxiliares, incluindo um sistema de ancorament­o de boia convencion­al, oleodutos e instalaçõe­s de armazename­nto para mais de 1,2 milhões de barris.

A 2.ª e 3.ª fases tornarão a Refinaria numa infra-estrutura de convenção total com uma capacidade de processame­nto adicional de 30 mil barris/dia e a instalação de um novo reformador catalítico, hidrotador e unidade de craqueamen­to catalítico, totalizand­o despesas na ordem dos 700 milhões de dólares.

Após a sua conclusão, prevista para 2022, a Refinaria de Cabinda deverá empregar dois mil postos de trabalho.

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