OPais (Angola)

De estigma e discrimina­ção

Lança pesquisa sobre índice das Organizaçõ­es de Serviços de SIDA (ANASO) lançou ontem, em Luanda, uma pesquisa sobre índice de estigma e discrimina­ção, com objectivo de compreende­r melhor o impacto na pessoa afectada e não só, segundo o presidente da orga

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A Rede Angolana

Para o efeito, contam com o financiame­nto do Plano de Emergência do Presidente para Combate à AIDS (PEPFAR), uma iniciativa governamen­tal dos Estados Unidos para lidar com a epidemia global de HIV/AIDS e ajudar a salvar as vidas das pessoas que sofrem da doença, e o apoio técnico da ONU-SIDA em Angola.

Nesta senda, a ANASO convida toda a sociedade a participar da campanha e a dizer não ao estigma e à discrimina­ção “juntos por uma Angola mais inclusiva e participat­iva”.

António Coelho explicou que todos os anos,no dia 1 de Março, cocontará memora-se o “Dia Internacio­nal da Zero Discrimina­ção”.

Consideran­do que a data não se limita só às doenças como o VIH e Sida ou a Covid-19, mas visa destacar questões mais amplas relacionad­as com a discrimina­ção.

Este ano o lema é “acabar com

Os especialis­tas entendem que a desigualda­de está a crescer nas diferentes sociedades, e está a prejudicar o desenvolvi­mento económico e social dos Estados

a desigualda­de”, destacando-se a necessidad­e urgente de se agir para acabar com as desigualda­des em relação ao género, orientação sexual, raça, idade, sexo, religião, condição da doença, etc.

Os especialis­tas entendem que a desigualda­de está a crescer nas diferentes sociedades, e está a prejudicar o desenvolvi­mento económico e social dos Estados.

Pelo facto, a ANASO e os seus parceiros estão a aproveitar a data para realizar a semana nacional zero discrimina­ção, que vai decorrer de 1 a 7 de Março, com o objectivo de romper as barreiras do medo e combater a discrimina­ção e que com a realização de várias actividade­s de sensibiliz­ação sobre discrimina­ção.

Tendo em conta que é um mal que impede as pessoas de viverem uma vida plena e acções de advocacia para exigir que o governo cumpra os compromiss­os assumidos em relação à redução das práticas relacionad­as com a discrimina­ção e evitar a criação de leis que negam os direitos humanos e liberdades fundamenta­is. Lembrou que a campanha nacional zero discrimina­ção conta com o alto patrocínio do governo de Angola e apoio das agências das nações unidas.

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