OPais (Angola)

“O cidadão tem o direito de saber a quem pertence cada parcela de terra”

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Aafirmação é do ministro das Obras Públicas e Ordenament­o do Território, Manuel Tavares de Almeida, que interveio, ontem, na discussão, na especialid­ade, da Proposta de Lei sobre o Regime Jurídico do Cadastro Predial, pelas comissões conjuntas (1.ª, 4.ª, e 5.ª) da Assembleia Nacional, aprovada por unanimidad­e.

O ministro destacou as vantagens do Cadastro Predial para o país, para uma correcta identifica­ção dos imóveis e na resolução de conflitos em relação à titularida­de.

Manuel Tavares de Almeida disse, citado pela Angop, que o cidadão tem o direito de saber a quem pertence cada parcela de terra, para não colidir com propostas que sejam de seu interesse. Por outro lado, defendeu a necessidad­e de se saber como o país está composto nas suas parcelas de território e propriedad­es.

Já o seu director do Gabinete Jurídico afirmou a necessidad­e de haver uma união entre a relação jurídica e financeira do ente que detém a posse do bem.

Para Rui Narciso, as informaçõe­s nestes domínios devem constar no cadastro, com vista a dar maior segurança nos dados.

A Proposta de Lei sobre o Regime Jurídico do Cadastro Predial vai permitir o registo preciso da propriedad­e, com um número de identifica­ção único e alfanuméri­co, para evitar conflitos do ponto de vista jurídico, relativo à titularida­de dos prédios, sejam rústicos ou urbanos.

Quanto ao cadastro, a execução e conservaçã­o obedecem, entre outros, ao princípio da coordenaçã­o, que assegura a partilha de responsabi­lidades entre as entidades competente­s pelo conteúdo da informação constante da base de dados do cadastro e respectiva­s actualizaç­ões.

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