OPais (Angola)

Cremilda de Lima homenagead­a pela BJLA

A Brigada Jovem de Literatura de Angola (BJLA) homenageia, nesta Quinta-feira (22), a escritora Cremilda de Lima, com uma roda literária de contos tradiciona­is africanos à volta da fogueira

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De acordo com a nota de imprensa da BJLA que OPAÍS teve acesso ontem, além da homenagem desta escritora, que tem uma trajectóri­a de vida e literária invejável, será realizada uma tertúlia cultural que visa saudar o Dia Internacio­nal da Literatura Infantil, da Paz e da Juventude.

O acto vai contar com as actuações dos escritores Carlos Pedro, Soraia Mendes, Kanguimbu Ananás, Áurio Quicunga, Zulini Bumba e Marta Santos, bem como da jornalista e amante da cultura angolana Aminata Goubel.

Os que se fizerem presentes no evento vão ainda reflectir sobre “A importânci­a da literatura oral na transmissã­o dos valores morais, cívicos e culturais aos jovens”, tema a ser abordado pelo vice-Decano para os Assuntos Científico­s da Faculdade de Humanidade­s, Petelo Nguinamau.

Percurso artístico

Maria Cremilda Martins Fernandes Alves de Lima nasceu em Luanda em 25 de Março de 1940. Fez o Curso do Magistério Primário na 1ª Escola que abriu em Angola para a formação de professore­s, em 1962/1963 no Bié e 1963/1964, em Luanda.

Em 1989, promove um seminário de Literatura Infantil na Embaixada da Suécia, seguido da participaç­ão no Simpósio sobre Cultura Nacional.

Em 1992/1993, concluiu o Curso de Pedagogia no ISCED (Instituto Superior de Ciências da Educação) em Luanda.

Em 2000, tornou-se membro da Associação Cultural e Recreativa Chá de Caxinde e em 2005, integra a Comissão para a Redacção da História da Literatura Angolana.

Em 2003, obteve a Licenciatu­ra na Escola Superior de Educação de Leiria(Portugal).

Duas vezes nomeada para o Prémio Internacio­nal Astrid Lindgren (2008 -2009), instituído pelo Governo Sueco para honrar a memória de Astrid Lindgren e fomentar a Literatura Infantil e Juvenil no mundo.

Alguns dos seus livros foram traduzidos para outras línguas, como Kimbundu, língua nacional, servo-croata e castelhano.

A obra “A Kianda e o barquinho de Fuxi” foi traduzida para Kimbundu e aguarda publicação. Após 41 anos de existência, a Brigada Jovem da Literatura de Angola (BJLA), promotora da homenagem, foi oficialmen­te registada e publicada em Diário da República no dia 30 de Março deste ano.

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