PGR INTERDITA SAÍDA DE MAIS DE 20 ARGUIDOS NO CASO LUSSATI

ACTUAL: A Procuradoria-Geral da República (PGR) ordenou a interdição da saída do país de 24 cidadãos nacionais, entre os quais oficiais generais das Forças Armadas Angolanas, por estarem, supostamente, envolvidos no esquema de desvio de dinheiro da Casa de Segurança do Presidente da República, vulgo Caso Lussati, cujo processo-crime registado com o número nº 39/2021 encontra-se em fase de instrução.

Geral da República (PGR) ordenou a interdição da saída do país de 24 cidadãos nacionais, entre os quais oficiais generais das Forças Armadas Angolanas, por estarem supostamente envolvidos num esquema de desvio de dinheiro da Casa de Segurança do Presidente da República, vulgo Caso Lussati, cujo processo-crime, registado com o número 39/2021, se encontra em fase de instrução.

Em cumprimento ao ofício n.º 520/21-DNIAPPROC. N.º 39/2021, de 1 de Junho, emitido do gabinete do Procurador-Geral da República, Hélder Pitta Grós, o director do Serviço de Migração e Estrangeiro, André José Joaquim, ordenou a todos os órgãos provinciais desta instituição a cumprirem escrupulosamente essa medida.

Segundoanotan.º2682GAB.DIR. FR.03/SME/2021, que faz alusão à interdição, de 03 de Junho, entre as pessoas nesta situação está o tenente-general das FAA, Luís Simão Ernesto, antigo quadro sénior da Casa de Segurança do Presidente da República.

O primeiro da lista é o major das FAA Pedro Lussati, mais conhecido por Divungu, de 43 anos, detido no âmbito da “Operação Caranguejo”, que desembocou no processo-crime

n.º 39/2021. O coronel José Ricardo Tchiwana, antigo financeiro da Casa de Segurança, que está a responder num outro processocrime que corre os seus trâmites legais no Tribunal de Comarca do Benfica (ler páginas 12 e13) também figura na lista das pessoas proibidas de sair do país.

Na mesma condição estão os tenentes-generais Ernesto Guerra Pires e Angelino Domingos Vieira, antigo consultor do ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República e secretário para o Pessoal e Quadros da Casa de Segurança do Presidente da República, respectivamente.

Os tenentes-generais José Manuel Felipe Fernandes, ex-secretário-geral da Casa de Segurança do Presidente da República, e João Francisco Cristóvão, ex-director de Gabinete do antigo ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Paulo Maria Bravo da Costa, ex-secretário

para Logística e Infra-Estruturas da Casa de Segurança do Presidente da República, e o brigadeiro José Barroso Nicolau, ex-assistente Principal da Secretaria para os Assuntos dos Órgãos de Inteligência e Segurança de Estado da Casa de Segurança do Presidente da República, deverão cumprir a mesma medida.

Na lista constam os nomes de Daniel Mingas Casimiro, no antigo cargo de director do Gabinete de Estudos Estratégicos da Casa de Segurança, Jacinto Hengonge, GilbertoDemóstenesChilingutila,José Manuel Mungondue, João Coimbra Sacalumbo, Ildefonso Armando Gama Ferraz, Canivete Pereira e António Pedro Amândio.

Segundo o documento a que OPAÍS teve acesso, estão impedidos de transpor as fronteiras nacionais também os cidadãos Gamaliel Óscar Pereira da Gama, Hermez Francisco Tyaunda, Anibal Pires Nunes Antunes, Francisco Bambi