Uso terapêutico da liamba
Actualmente o uso dos opiáceos já é prescrito como terapia para determinadas circunstâncias e afecções. Nesse sentido tem sido cada vez mais advogado a sua introdução na Química Farmacêutica como agentes terapêuticos a ter em conta.
Outras civilizações e culturas já o faziam desde tempos ancestrais. Este é o caso da Cannabis, Marijuana vulgo Liamba como é conhecido entre nós.
As suas propriedades analgésicas (tratamento da dor), antinflamatórias, relaxantes e eficazes no combate a obesidade, tornam-na recomendável como um remédio a ser usado como uma solução médica.
O THC (Tetrahidrocanabinol) é a principal substância psicoactiva encontrada nas plantas do gênero Cannabis. Pode ser obtida por extracção a partir dessa planta ou por síntese em laboratório. (Fórmula: C₂₁H₃₀O₂ ).
É conhecida como a molécula mais psicoativa da cannabis, actua como relaxante muscular e anti-inflamatório. Dentre os benefícios, produz efeito anticonvulsivo, anti-inflamatório, antidepressivo e anti-hipertensivo. Além de ser usado também como analgésico e no tratamento para aumentar o apetite”.
A título de exemplo quero referir que: o primeiro medicamento baseado nos Canabinóides endógenos um antagonista do receptor CB1, o rimonabant foi aprovado para o tratamento da obesidade, contudo este veio mais tarde a ser retirado de circulação por motivos de segurança.
É claro que devemos ter em conta o biótipo de cada pessoa. No entanto, genericamente o seu potencial clínico e farmacológico é amplamente reconhecido, sendo a sua administração não passível de prescrição médica.
Contudo, convém atentar-se para o aprofundamento das suas experiências científicas e clínicas porque os seus efeitos secundários limitam a sua aplicação e autorização.