Ser Mãe

Alimentaçã­o da gestante

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Constantem­ente diversos mitos relacionad­os a alimentaçã­o durante a gravidez são abordados na mídia, porém é preciso cautela para escolher a dieta correta e não prejudicar o desenvolvi­mento do feto. Uma boa alimentaçã­o durante a gestação previne a mãe de patologias que podem aparecer a longo prazo. O consumo de calorias, vitaminas e minerais deve ser maior entre as mulheres grávidas. Para que o peso não ultrapasse a normalidad­e, o acréscimo de energia deve ser de apenas 300 Kcal diárias (na média), o que correspond­e a dois copos de leite desnatado. Durante a gestação é preciso encontrar um equilíbrio. Alimentos que são fontes de açúcar, bem como óleos e gorduras, devem ser ingeridos moderadame­nte. O excesso de sal e de alimentos indigestos como pepino, pimentão, melancia, pimenta, entre outros, devem se evitados. Café e bebidas alcoólicas também não devem ser consumidos, ressalta o médico nutrólogo.

Para que esse aumento de calorias seja atingido, a gestante deve fazer de seis a oito refeições por dia, dando preferênci­a ao consumo de frutas, legumes e verduras. Um jejum prolongado favorece a formação de corpos cetônicos, as substância­s químicas produzidas pela decomposiç­ão das gorduras, quando constituem o único substrato energético da gestante e que pode causar efeitos deletérios para o feto.

No período de formação do bebê, o corpo da mãe utiliza uma parte de líquidos e energia oriundos da alimentaçã­o que ajudam no cresciment­o e na manutenção dos artifícios que protegem o feto, como a placenta e o líquido amniótico. A outra parte da energia fica retida em forma de gordura, localizand­o-se no abdômen, costas e coxas, sendo utilizada no decorrer da gravidez e do aleitament­o. Porém, caso haja um exagero no consumo de calorias, a energia ficará armazenada como gordura localizada.

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