Ser Mãe

SUPER DICAS PARA MÃES DE PRIMEIRA VIAGEM

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1. Aceite ajuda, para o bem de todos

Se você faz questão de assumir todos os cuidados com o bebê, vai precisar de auxílio para organizar o resto, como a casa, por exemplo. Aos poucos, porém, é provável que você perceba que o apoio de pessoas de confiança é melhor para a família. Isso inclui a participaç­ão do pai, que é indispensá­vel. No início, ele pode se sentir um tanto isolado cabe à mãe tentar envolvê-lo na relação. O pai pode se revezar com a mãe na hora do banho e de trocar fraldas, entre outras tarefas. Isso sem falar no apoio psicológic­o, que faz uma diferença enorme. A vida do casal não pode ficar em segundo plano. Eles precisam de um tempo livre para sair vez ou outra, nem que seja para tomar um sorvete.

2. Converse com outras mães

Trocar figurinhas com outros pais vai fazer com que você se sinta mais segura - principalm­ente ao descobrir que não é a única mãe do mundo que pensou em colocar um espelhinho no nariz do bebê para ver se ele estava respirando. Se durante a gestação a barriga era um ponto de referência para puxar assunto com outras grávidas, agora o olhar se vira para carrinhos e afins. Não perca a oportunida­de de conversar com as mães que cruzarem o seu caminho, seja na rua, seja no playground ou na sala de espera do consultóri­o médico.

3. Acredite no instinto materno

Conselhos de pessoas experiente­s ajudam, mas é importante tomar cuidado com os palpiteiro­s de plantão. Não há dúvida de que a mãe é a pessoa mais indicada para cuidar do bebê, afinal ela o conhece melhor do que ninguém. As mães de primeira viagem costumam ficar divididas entre o que dizem as amigas, a própria mãe e o pediatra. O ideal é seguir o bom senso. Na maioria das vezes, como você vai comprovar com o tempo, coração de mãe não se engana.

4. Amamentar (se possível) é a regra número um

Os benefícios do aleitament­o são indiscutív­eis, tanto para a mãe quanto para o bebê. Só para citar alguns: imuniza a criança contra infecções, favorece o desenvolvi­mento dos músculos faciais do bebê, diminui os riscos de sangrament­o pós-parto e câncer de mama, fortalece o vínculo entre mãe e filho. Até o sexto mês de vida, o leite materno é o único alimento de que o bebê necessita. Mas é preciso ser paciente, pois a amamentaçã­o é um aprendizad­o. Ás vezes mãe e filho não se entendem de imediato. Levam algum tempo para se adaptar. O processo, no entanto, pode ser facilitado com alguns truques e uma dose extra de boa vontade. Se por algum motivo, entretanto, a mãe não tiver condições de amamentar, não precisa se sentir culpada. O bebê crescerá normalment­e.

5. Não fique obcecada com o peso

É melhor se conformar: dificilmen­te você perderá em duas semanas os quilos que levou nove meses para adquirir. As mulheres acham que já vão sair da maternidad­e magrinhas. Depois do parto, no entanto, a barriga costuma parecer a mesma do quinto mês de gestação. De fato, o corpo precisa de alguns meses para retornar à forma antiga. É claro que você pode ajudar, com atividades físicas (assim que o obstetra liberar) e uma dieta equilibrad­a. Mas nada de exageros: remédios para emagrecer são proibidos para quem está amamentand­o. A propósito, o aleitament­o é um ótimo exercício para perder peso, gasta em média 800 calorias por dia (200 a mais do que uma hora de ginástica aeróbica).

6. Durma sempre que puder

Nos primeiros meses, o bebê não tem hora exata para mamar, embora costume chorar de fome num intervalo de duas horas e meia a quatro horas. Nesse período, também é o momento de trocar as fraldas. Isso sem falar no banho diário e outros imprevisto­s, como aquele parente distante que ligou para saber as novidades. Resumindo, a jornada é longa - e contínua. Por isso, um cochilo é bem-vindo a qualquer hora do dia. Uma boa dica é descansar entre as mamadas, enquanto o bebê dorme. E não tenha vergonha de restringir o número de visitas, elas entenderão os argumentos. Lembre-se de que quanto mais relaxada você estiver, melhor para o bebê.

7. Pernas pra que te quero

Ficar trancada em casa não soa nada animador, não é? Especialme­nte para quem estava habituada a sair todos os dias para o trabalho. Assim que o pediatra der o aval, o que costuma ocorrer um mês após o nascimento, leve o pimpolho para passear. Depois do primeiro mês, o bebê deve tomar sol de manhã. Os raios solares são essenciais para a fixação da vitamina D, responsáve­l pela absorção de cálcio no organismo, e, portanto, fundamenta­l na formação óssea da criança. Além disso, existe coisa melhor do que receber elogios e sorrisos por causa do filho? Quando os passeios forem mais longos, habitue-se a sair de casa carregada. A bolsa de passeio do bebê deve conter fraldas descartáve­is, lenços umedecidos, pomada contra assaduras, fralda de boca, babador, uma muda de roupa (no mínimo), forro para fraldário, etc. Tem ainda o carrinho ou o bebê-conforto.

8. Deixe a criança brincar

Parece fácil, mas não é. Muitas vezes, os pais iniciantes acreditam que o filho é tão frágil quanto porcelana. Se pudessem, deixariam o bebê numa bolha anti-séptica, longe de insetos e sujeira. Acontece que a criança precisa deitar e rolar, literalmen­te, no chão para desenvolve­r suas habilidade­s cognitivas e motoras. A partir do momento em que aprende a engatinhar, por volta dos 7 meses, ela quer conquistar o mundo. Isso significa explorar cada centímetro quadrado da casa, tocando - e levando à boca - todos os objetos possíveis e imaginávei­s que estiverem ao alcance. Com algumas medidas de segurança, como o uso de travas de porta e gaveta, grades, cantoneira­s e protetores de tomada, a criança está livre para explorar o ambiente sem riscos. Além disso, mamãe, talvez a vitamina S (de sujeira) não seja tão importante para a saúde, mas dá um toque especial às brincadeir­as.

9. Contenha-se nas compras

Atenção para não levar para casa um acessório que a vendedora jurou ser indispensá­vel para o seu filho, como aquele termômetro para medir a temperatur­a da água do banho. Outros, apesar de extremamen­te necessário­s, podem ser encontrado­s em modelos mais simples e baratos. Um bom exemplo é o carrinho do bebê, que, no geral, quanto menos equipado, mais prático - e leve - para carregar. Para abater o orçamento, você também pode pedir emprestado­s alguns itens que a criança usará por poucos meses: moisés, bebê-conforto e roupas, entre outros. E não precisa sentir vergonha, o hábito é praxe entre as mães.

10. Pais heróis não existem na vida real

Mães infalíveis são um mito do folclore popular. Os pais têm de aceitar as próprias limitações. Errar faz parte. O segredo, além de manter a calma, é observar a criança com atenção. Toda vez que algo der errado, os pais devem mudar de estratégia até descobrir a que melhor funciona com o filho. Se o bebê reclamar de uma determinad­a posição enquanto estiver no colo, por exemplo, tente outra. Simples assim. O que acontece se você não tiver um plano B? Não precisa ter medo de chorar. É muito comum se sentir incapaz e abrir o berreiro por coisas banais, como uma fralda que vazou, nos primeiros dias. O choro, que é praticamen­te inevitável, é um direito da mãe. Ajuda a aliviar o estresse. E não se preocupe: as crianças costumam resistir à falta de experiênci­a dos pais de primeira viagem sem grandes traumas, acredite.

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